quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Wall Street dispara mais de 4% com acção concertada de seis bancos centrais

Os mercados accionistas norte-americanos encerraram em forte alta, impulsionados pelo reforço das medidas de liquidez aos bancos. 

As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em terreno negativo, sustentadas pela intervenção conjunta de seis bancos centrais - Banco Central Europeu, Reserva Federal, Banco do Canadá, Banco de Inglaterra, Banco do Japão e Banco Nacional da Suíça - para acalmar os mercados. As entidades decidiram descer a taxa de juro na linha de liquidez em dólares e estenderam a autorização destas linhas até 1 de Fevereiro de 2013.

Esta notícia animou sobretudo o sector financeiro, que na negociação dos futuros estava a ser penalizado pelo anúncio feito ontem dos cortes de “rating” para alguns dos maiores bancos mundiais por parte da Standard & Poor’s no âmbito da sua revisão dos critérios de avaliação do sistema bancário.

A ajudar ao movimento positivo no sector esteve também o facto de a China ter reduzido – pela primeira vez desde 2008 – os requisitos de capital da banca.

Hoje foi revelado que as empresas privadas dos EUA contrataram em Novembro mais trabalhadores do que se previa (foram “requisitadas” 260.000 pessoas, o que fez de Novembro o melhor mês do ano em matéria de contratações no país), o que também animou a tendência nas bolsas.

O índice industrial Dow Jones terminou a ganhar 4,20%, fixando-se nos 12.040,61 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq valorizou 4,17% a negociar nos 2.620,34 pontos.

O S&P 500, por seu lado, subiu 4,31% para se estabelecer nos 1.246,76 pontos. Em três dias, este índice acumulou um ganho de 7,6%.

Os títulos da banca estiveram entre as vedetas da sessão, tendo sido o sector que mais terreno ganhou entre os 10 grupos representados no S&P 500.

O JPMorgan Chase e o Bank of America avançaram mais de 8% e de 6%, respectivamente.

Por seu lado, a Caterpillar disparou perto de 8% e a US Steel Corp escalou 15% depois de a China reduzir as exigências para as reservas de capital da banca do país.

Em termos mensais, o sector da banca foi o que mais perdeu em Novembro, devido à forte penalização decorrente dos receios em torno da crise da dívida na Zona Euro.

Com os ganhos de hoje, o S&P 500 reduziu a sua queda mensal para 0,6%. Em Outubro, este índice de referência disparou 11%, a maior subida desde 1991, depois de cinco meses consecutivos de descidas.

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