Itália animou as acções no final da semana passada mas foi hoje a
principal responsável pelo vermelho que tingiu as acções
norte-americanas.
As bolsas dos Estados Unidos terminaram a primeira sessão da semana a deslizar, depois de dois dias em queda. A penalizar esteve Itália e o leilão de dívida com juros em máximos desde a fundação do euro.
O índice Standard & Poor’s 500 encerrou nos 1.251,78 pontos. Dos 500 membros, 442 contribuíram para a tendência negativa. Depois de ter conseguido recuperar da queda acumulada de 2011, o índice voltou hoje a descer ao vermelho em termos anuais: cai 0,466% desde o início do ano.
O Dow Jones deslizou 0,61% para 12.078 pontos enquanto o Nasdaq desceu 0,8% para 2.657,22 pontos, acompanhando o comportamento das bolsas europeias.
A renovação política em Itália, com a subida de Mario Monti à chefia do Governo, foi o impulsionador da subida das bolsas norte-americanas no final da semana passada.
Contudo, a decisão política não foi capaz de impedir que o país se financiasse a preços mais baixos no mercado, o que levou as praças dos EUA a fechar no vermelho.
O leilão de dívida de Itália foi penalizador para o Tesouro do país. Itália vendeu 3 mil milhões de euros de títulos com vencimento de cinco anos com uma “yield” de 6,29%, a mais alta desde 1997.
Ao mesmo tempo, as rendibilidades exigidas pelos investidores para deterem títulos de Espanha no mercado secundário alcançaram hoje um máximo desde a fundação do euro.
Em termos empresariais, foram os bancos que mais penalizaram a sessão. O JPMorgan Chase caiu 2% enquanto o Citigroup perdeu 3%.
Já a Boeing contrariou a tendência, subindo mais de 1,5% para 67,94 dólares, tendo assinado um acordo de 26 mil milhões de dólares com a empresa dos Emirados Árabes Unidos, um dos maiores da sua história.
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