quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Wall Street encerra no vermelho pela sexta sessão consecutiva

Crise da dívida soberana voltou hoje a penalizar os mercados norte-americanos. Wall Street caiu mais de 2% e completou a sexta sessão consecutiva em terreno negativo. 
O S&P 500 recuou 2,21% para os 1.161,79 pontos. O Dow Jones perdeu 2,05% para os 11.257,55 pontos e o Nasdaq caiu 2,43% para os 2.460,08 pontos.

Os mercados norte-americanos foram mais uma vez penalizados pela crise da dívida soberana na Zona Euro, que levou hoje os juros da dívida e os CDS (seguros contra incumprimento) para máximos em alguns países da região.

Na Bélgica, por exemplo, os juros da dívida atingiram máximos desde a fundação no euro. As "yields" pedidas pelos investidores no mercado secundário para deterem títulos de dívida da Bélgica a dois anos chegaram a disparar 69 pontos base para 4,987%. Nas taxas com maturidade inferior a 10 anos, as subidas foram superiores a 30 pontos base.

Outro sinal de preocupação chegou também da maior economia da Zona Euro. A Alemanha emitiu hoje um montante de dívida pública, que ficou abaixo do máximo que propôs vender.

O país queria colocar 6 mil milhões de euros mas não colocou mais de 3,664 mil milhões de euros, ou seja, 61% do total pretendido. A taxa de juro foi inferior à registada no leilão anterior, mas a procura decepcionou os economistas.

Além disso, também hoje foi divulgada a terceira contracção mensal consecutiva da actividade dos serviços e da indústria (PMI – índice de gestores de compras) na Zona Euro.

"A Europa está a ficar sem tempo. Há uma pressão real nos mercados da dívida. A única solução é o crescimento [económico] e os dados económicos são cada vez mais fracos", disse o estratega David Joy, da Ameriprise Financial, à agência Bloomberg.

No S&P foram os títulos do sector das matérias-primas e da banca que mais penalizaram. O Bank of America e o Citigroup caíram mais de 3% depois da Reserva Federal ter anunciado que vai realizar testes de “stress” mais rigorosos a 31 instituições financeiras.  

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