terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Investimento directo em Portugal diminui em mais de quatro mil milhões

O investimento directo em Portugal caiu 4,47 mil milhões de euros, no ano passado, com os cinco maiores países investidores a reduzirem em 4,04 mil milhões de euros o seu investimento.

O total do investimento directo do estrangeiro em Portugal caiu 3,90%, ou 4,47 mil milhões de euros, para 110,24 mil milhões de euros, em 2010 quando comparado com igual período do ano passado, revelam os dados hoje divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os cinco maiores investidores em Portugal foram os mesmos – Espanha , Holanda, Canadá, Luxemburgo e Reino Unido – tendo contribuído com 72,57 mil milhões de euros. Este valor ficou 5,28%, ou 4,04 mil milhões de euros, abaixo do investimento observado em 2009.

Destes países, os que maiores cortes de investimento fizeram foram Espanha (11,71%) e o Reino Unido (12,48%). Já o Luxemburgo contrariou a tendência e aumentou em 14,10% o investimento em Portugal.

Portugal "troca" Angola pelo Luxemburgo

Portugal também reduziu o seu investimento directo noutros países em 5,64%. E no “top” cinco não aparece Angola, ao contrário de 2009.

No total, Portugal investiu 64,61 mil milhões de euros, em 2010, o que corresponde a uma quebra de 5,64%, ou 3,86 mil milhões de euros face ao ano anterior.

No que respeita aos cinco maiores destinos desse investimento só houve uma troca. Em quinto lugar, em 2009, aparecia Angola, que, no ano passado, foi ocupado pelo Luxemburgo, onde Portugal investiu 3,09 mil milhões de euros.

O Luxemburgo conseguiu mesmo angariar mais investimento directo em 2010 do que Angola no ano anterior (2,45 mil milhões de euros). Angola verificou uma descida de investimento de Portugal na ordem dos 360 milhões de euros para 2,09 mil milhões de euros.

Os restantes países do “top cinco” são os mesmos de 2009 – Holanda, Espanha, Dinamarca e Brasil. Neste último observou-se inclusivamente um aumento de 31,46% do investimento directo português para 5,16 mil milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios

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