Os mercados accionistas norte-americanos fecharam positivos, animados pela possibilidade de duplicação do poder financeiro da União Europeia para responder à crise.
Depois de grande parte da sessão em queda devido à possibilidade de corte de “rating” de 15 países do Euro por parte da agência Standard & Poor’s, as bolsas do outro lado do Atlântico acabaram por encerrar em alta, sustentadas pela notícia avançada pelo “FT” de que a UE poderá conseguir duplicar os fundos de resgate do euro. A única excepção às subidas de fecho foi a do índice tecnológico Nasdaq, que terminou a ceder 0,23% para 2.649,56 pontos.
Já o índice industrial Dow Jones terminou a valorizar 0,43%, fixando-se nos 12.150,13 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,11% para se estabelecer nos 1.258,47 pontos.
As praças bolsistas dos EUA inverteram para a alta quando o “Financial Times” reportou, citando responsáveis europeus, que a UE está a negociar um maior esforço de resgate para ser debatido na cimeira desta semana e que passa por gerir em simultâneo dois fundos de ajuda financeira para a Zona Euro.
A 3M ganhou terreno, uma vez que as suas receitas poderão subir 6% no próximo ano devido a um impulso decorrente de aquisições, segundo a Bloomberg.
A General Electric também valorizou, animada pela revisão em alta da sua recomendação por parte da Sanford C. Bernstein.
O sector financeiro reduziu grande parte das suas perdas, se bem que não tenha conseguido – na generalidade – fechar em terreno positivo.
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