O petróleo fechou em baixa esta segunda-feira em Nova Iorque, quando cedeu ao optimismo despertado pela cimeira europeia na semana passada após comentários da Moody´s sobre os resultados da reunião que, considerou a agência de classificação de risco, não serão suficientes para conter a crise.
O barril de crude para entrega em Janeiro fechou em queda de 1,64 dólares em relação a sexta-feira, a 97,77 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).
«Na sexta-feira, tivemos uma alta depois do acordo da UE, mas depois os operadores analisaram (o plano) e decepcionaram-se com o facto de ele não ir mais longe», disse Tom Bentz, do BNP Paribas.
«A Moody´s colocou a Zona Euro sob forte pressão», destacou Matt Smith, da Summit Energy (grupo Schneider Electric).
A agência de classificação afirmou esta segunda-feira que «a ausência de medidas para estabilizar os mercados no curto prazo significa que a Zona Euro e a União Europeia permanecem sujeitos a novos choques e que a coesão da Zona Euro está sob uma ameaça persistente».
A Moody´s continua a considerar a possibilidade de reduzir as notas das dívidas soberanas dos países da UE, uma degradação que poderá ocorrer durante o primeiro trimestre de 2012.
A Zona Euro espera «a palavra» da Standard & Poor´s, que anunciou a sua decisão de se pronunciar «o mais rápido possível» sobre as notas de 15 países da UE, face aos resultados da cimeira europeia na semana passada.
Nesse contexto, os investidores perdem o interesse pela moeda única europeia em benefício do dólar, valor refúgio, afectando os preços do petróleo estabelecido em dólares.
O euro ficou esta segunda-feira no seu nível mais baixo desde o início de Outubro.
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