sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Schroders: Crise na Europa é uma rara oportunidade para investidores resolutos

Nas suas estimativas para 2012, a Schroders reconhece um cenário de crescimento global fraco mas acredita que, ao nível actual, as acções europeias constituem uma oportunidade "rara" para os investidores com um horizonte de investimento de três anos.

A perspectiva dos analistas da gestora de fundos para as acções europeias contrasta com as previsões que têm para a economia europeia. A previsão é de que, dadas as baixas avaliações, os investidores podem conseguir rendimentos positivos.

O percurso para um desempenho acima do mercado também está traçado: Passa por escolher as cotadas da região com melhores perspectivas, dizem.

“Recentemente, assistimos a correlações muito elevadas entre sectores com os investidores a cortarem a exposição ao mercado de acções europeu” de forma indiscriminada. Por isso, as avaliações não só atingiram mínimos de quase 30 anos como não reflectem as diferenças entre empresas com bons e maus fundamentais.

Por isso, os analistas acreditam que a estratégia para 2012 passa por identificar as melhores cotadas e comprá-las a preços que reflectem uma avaliação muito baixa, que já incorpora o risco de mais incumprimentos na Zona Euro. Desta forma, não só conseguirão um retorno positivo, como os investidores poderão apresentar um desempenho melhor do que o mercado.

“Reconhecemos que existe o risco crescente de um país da periferia entrar em incumprimento, mas isto está amplamente reflectido nas avaliações; que de acordo com o rácio Graham & Dodd, do preço face aos resultados (PER), abaixo de 12 vezes, está próximo de um mínimo de 30 anos”, explicam.

“De perspectiva de ‘timming’ do investimento, o momento de máxima incerteza é, muitas vezes, o melhor ponto de entrada”, acrescenta o documento em que a Schroders publicou as suas perspectivas para 2012. “Julgamos que os actuais níveis de mercado conferem uma rara oportunidade para os investidores de longo prazo serem recompensados de forma generosa, numa perspectiva de três anos”, concluem.


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