A CTG encontra-se
impedida de reforçar a sua posição na EDP durante os próximos quatro
anos. No entanto, ressalvam-se algumas excepções e uma delas é a
eventual venda dos restantes 4% que o Estado português ainda tem na
eléctrica.
O presidente da China Three Gorges estaria interessado em reforçar a sua posição na EDP, se o Estado decidisse vender as obrigações convertíveis em acções que detém na eléctrica portuguesa.
O responsável falou na conferência de imprensa que se seguiu à assinatura do contrato de venda de 21,35% da EDP à CTG, operação em que a Crédit Suisse foi “lead advisor” empresa chinesa na oferta.
Uma das excepções à limitação de reforço da posição dos chineses na eléctrica portuguesa, é se o Estado decidir vender as obrigações convertíveis em acções que ainda detém na EDP, explicou Guangjing na conferência de imprensa após a assinatura do contrato.
Se o Estado decidisse vender essa posição, a empresa que é dona da maior barragem do mundo estaria “estaria interessada” em adquiri-la, disse. O Estado vendeu 21,35% dos 25,05% que tinha na EDP. A posição remanescente é de 3,7% e está denominada em obrigações convertíveis em acções.
Foi a primeira vez que se mencionou a hipótese de o Estado vender a posição com que permanece na eléctrica portuguesa. Sobre eventuais reforços depois de terminar o período de quatro anos em que estão impedidos de reforçar na eléctrica portuguesa, o responsável chinês não se pronunciou. "Veremos no futuro", disse.
Quanto a novas aquisições, disse não ter nada em perspectiva. A China Three Gorges tem uma abordagem oportunística quanto a eventuais aquisições. Se surgir alguma coisa interessante "interessante" e que seja suficientemente "barata" iremos considerar, disse.
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