sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Wall Street não escapa às quedas em 2011

A crise da dívida europeia, os cortes de "rating" dos Estados Unidos e os receios de incumprimento da maior economia do mundo marcaram o ano. O S&P500 não conseguiu escapar às perdas.

O índice S&P500 ficou praticamente inalterado, mas desceu 0,003% para 1.257,55 pontos desde o início do ano. Uma queda que foi atingida no último dia de negociação. O Nasdaq fechou em terreno negativo, ao perder 1,799% no ano enquanto o Dow Jones conseguiu subir 5,528% para 12.216,58 pontos.

No índice S&P500, a cotada que mais ganhou foi a energética Cabot Oil & Gas Corporation, com uma valorização de 100,74%, duplicando assim o seu valor em bolsa. Já a que mais perdeu foi a First Solar, com uma descida de 74,06%.

O Bank of America foi a cotada do índice Dow Jones que mais recuou, com uma perda de 58,25% desde o início do ano. Do lado das que mais ganharam esteve a McDonalds, com uma apreciação de 30,75% e resultado do agravar da crise económica e financeira, o que levou as famílias a procurarem uma alimentação com um custo mais reduzido.

No índice Nasdaq, foi a farmacêutica Pharmasset que mais subiu, ao avançar 490,65% desde o início do ano. A YRC Worldwide, empresa de transportes, foi a que mais perdeu com uma queda desde 99,11% desde o início do ano.

A penalizar as bolsas norte-americanas estiveram a crise da dívida europeia, os dados económicos que foram sendo divulgados ao longo do ano, os cortes de “rating” da dívida dos Estados Unidos, as negociações do aumento do tecto da dívida norte-americana e os receios de incumprimento da maior economia do mundo, entre outros factores.

A crise da dívida europeia esteve presente ao longo do ano a pressionar os mercados dos Estados Unidos e da Europa. Os dados económicos norte-americanos que foram divulgados ao longo do ano não indicaram sinais de recuperação da economia dos Estados Unidos, o que penalizou igualmente os mercados accionistas.

O ano foi marcado pelo impasse das negociações sobre os cortes orçamentais nos Estados Unidos, que penalizou as bolsas no final de Novembro.

O corte de “rating” da Standard & Poor’s do “rating” atribuído à dívida dos Estados Unidos de “AAA” para “AA+” e a redução da Moody’s da notação da dívida de longo prazo do Bank of America e do Wells Fargo, e da dívida de curto prazo do Citigroup, determinaram também o desempenho dos índices bolsistas.

A votação da Câmara dos Representantes e do Senado, no início de Agosto, do aumento do tecto de endividamento, condição necessária para que os Estados Unidos conseguissem pagar as suas contas a partir de 2 de Agosto, foi também um marco importante.

Também foi notícia este ano o touro de Wall Street. O escultor que criou o touro que representa o optimismo e a pujança da capital financeira internacional começou a ser investigado por suspeitas de fraude fiscal.


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