A Mota-Engil integra o consórcio Asterion, criado
para concorrer à privatização da ANA e à construção do novo aeroporto de
Lisboa, que o anterior Governo tinha definido que estariam associadas.
No
entanto, como explicou o presidente executivo da Mota-Engil, Jorge
Coelho, "as circunstâncias daquilo que vai ser a privatização da ANA,
por indicação do Governo, são diferentes daquelas que estavam na base da
criação do consórcio Asterion e o nosso interesse tinha a ver, acima de
tudo, com a componente da construção" do novo aeroporto.
"Até
é normal que vá haver mudanças no consórcio e o nosso interesse neste
momento é muito reduzido relativamente a essa matéria", acrescentou
Jorge Coelho, quando questionado pelos jornalistas na conferência de
imprensa de apresentação dos resultados de 2011 da Mota-Engil.
"Não
é nossa função gerir aeroportos e o que está em causa é a gestão do
aeroporto e não a construção do novo aeroporto", justificou.
Quando
questionado sobre se a Mota-Engil vai abandonar o consórcio Asterion,
Jorge Coelho afirmou: "Formalmente não está ainda definido isso, mas é
normal que não só nós mas a generalidade dos elementos que estão no
Asterion, face ao novo formato que tem a privatização da ANA, não tenham
interesse naquilo que vai ser" a operação.
"A
Brisa não dirá o mesmo. Faz parte do consórcio e terá interesses de
outra natureza nessa mesma privatização", referiu Jorge Coelho.
Além
da Mota-Engil e da Brisa, integram o Asterion a Somague, a Caixa Geral
de Depósitos, o Millennium BCP, o Banco Espírito Santo, a MSF Engenharia
e a Lena Construções, segundo a informação disponível na página do
consórcio na internet.
O secretário de Estado das
Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, disse, a 1
de Março, que o Governo espera ter a operação de privatização da ANA -
Aeroportos de Portugal concluída até ao final deste ano.
(Se assim o desejar, visite aqui a fonte da informação)
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