terça-feira, 10 de abril de 2012

Portugal regista terceiro maior aumento da produtividade na Zona Euro durante a crise

Portugal registou o terceiro maior aumento da produtividade na Zona Euro durante a crise. No pódio esteve Espanha, que registou o maior aumento da produtividade entre os países da Zona Euro desde o início do alvoroço financeiro. Isto, num período em que,
 
Portugal registou o terceiro maior aumento da competitividade da Zona Euro desde 2008, atrás de Espanha que registou o maior aumento da competitividade desde o início da Europa na crise.

Segundo o “Observatório Económico” do
BBVA Research, a competitividade de Portugal subiu cerca de 7,5% (o valor não é especificado no “Observatório Económico”), desde 2008. Já a competitividade de Espanha subiu 11,1% desde 2008, o que corresponde a um aumento de 8,3% por hora se não se tiver em conta que o dia de trabalho aumentou.
Deste modo, Espanha foi o país da Zona Euro que registou o maior aumento da competitividade, à excepção da Estónia que entrou no euro em 2011.

“Espanha recuperou grande parte da competitividade perdida na década anterior à crise”, assinala o BBVA Research no seu “Observatório Económico”.

Relativamente às exportações, a economia portuguesa registou um aumento das exportações desde 2009 e apresentou a mesma tendência que a economia espanhola, porém em menor escala.

Espanha exportou cerca de 9,5% mais nos finais de 2011 do que antes da crise, face ao aumento de 1,1% na Zona Euro.
Já a Alemanha situou-se em quinto lugar, com um aumento das suas exportações de 5,3% desde o início de 2008, seguida da Irlanda, com um crescimento de 4,3%.
O peso das exportações no produto interno bruto (PIB) espanhol subiu de 22,8% em 2009 para 30,5% em 2011, de acordo com o “Observatório Económico” do BBVA Research.
Quanto ao salário médio em Portugal, o mesmo registou uma ligeira diminuição entre 2001 e 2007, tendo intensificado a descida desde 2007 a 2011, período em que a Função Pública foi alvo de cortes no salário e em que houve reduções nos subsídios de Natal de todos os trabalhadores. Para este ano, os funcionários Públicos vão ficar sem parte ou sem a totalidade dos subsídios de Natal e de férias.
Já o salário médio em Espanha cresceu 3,2% entre 2001 e 2007. No mesmo período não se registou um aumento da produtividade, o que “penalizou a competitividade dos produtos espanhóis”.

Na Alemanha registou-se uma situação inversa. Os salários aumentaram 0,9% e a produtividade cresceu a uma taxa anual de 1,3%.

Em Portugal, a produtividade por trabalhador aumentou cerca de 5% desde 2009 a finais de 2011, de acordo com o mesmo estudo.

“Após uma década de estagnação da competitividade, Espanha está a superar qualquer país da Zona Euro na sua recuperação”, disse o BBVA Research no seu comunicado.



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