A Cimpor
irá manter-se em bolsa nos próximos seis meses, confirmou hoje José
Edison, presidente da InterCement, sociedade do grupo Camargo Corrêa que
comprou a maioria do capital da cimenteira depois de uma oferta pública
de aquisição (OPA) que durou cerca de três meses.
“Queremos
manter a companhia em bolsa até à separação dos activos [da
Votorantim]. Queremos que [a separação] seja o mais rápido possível. Em
quatro meses talvez. Em seis meses não haverá saída da bolsa”, adiantou
hoje José Edison, presidente da InterCement, que, recorde-se, assinou um
acordo de permuta de activos com a Votorantim em troca da posição da
empresa na Cimpor de 21,4%.
A empresa também não tem planos para
comprar os pouco mais de 5,19% que ainda ficaram em bolsa. Como
noticiou o Negócios, a InterCement não consguiu obter 90% do capital sob
oferta, ainda que tenha adquirido mais de 94% da Cimpor, porque a CMVM
imputou as posições da Votorantim e da CGD à Camargo, visto que as duas accionistas já tinham revelado que iriam vender.
O
responsável, acompanhado do novo CEO da Cimpor, Ricardo Lima, garantiu
que a empresa ficaria com a sede em Portugal, ainda que não haja um
acordo escrito nesse sentido, tendo em conta a posição e o conhecimento
que tem a Cimpor acumulado ao longo dos anos. E explicou que as duas
marcas (InterCement e Cimpor) seriam usadas de acordo com a expectativas
do acordo.
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