terça-feira, 31 de julho de 2012

Apagão na Índia deixa 670 milhões de pessoas sem luz

O segundo "blackout" em dois dias deixou metade do país sem luz. O ministro da energia culpa os estados de consumirem demasiada energia, ultrapassando os limites da rede.
 
Centenas de milhões de pessoas ficaram sem acesso à energia eléctrica depois de ter falhado três redes eléctricas no norte e este da Índia e que afectou 20 estados indianos.

R. N. Nayak, o responsável da Power Grid Corporation, a empresa estatal responsável pela energia, declarou que antes que conseguissem perceber a razão da falha do dia anterior tiveram mais cortes de energia, de acordo com a agência Reuters.

O ministro da energia indiano, Sushil Kumar Shind,e culpabilizou alguns estados pelo acontecimento, por alegadamente consumirem mais energia da rede do que deveriam. Kumar Shinde afirmou, a uma cadeia de televisão indiana que já instruiu os seus oficiais para penalizarem os estados que ultrapassaram o limite da rede, segundo a BBC.

O consumo de energia na Índia disparou nos últimos anos, devido ao crescimento da economia.
Contudo as infra-estruturas do país não estão preparadas para as necessidades desta expansão.

O primeiro-ministro Manmohan Singh tinha prometido acelerar os projectos de infra-estruturas e introduzir reformas no mercado livre para reavivar a economia indiana.

Segunda-feira, a Índia viu-se obrigada a comprar energia extra ao reino do Butão para ajudar a recuperar de um apagão que afectou mais de 300 milhões de pessoas.

Na Índia, grande parte das empresas possui geradores que funcionam a diesel. O elevado consumo da matéria-prima (que é subsidiada pelo Estado) pelos agricultores e pela indústria contribuiu para que se criasse um défice fiscal profundo que o governo terá que resolver para que se retome a confiança na economia.

O banco central cortou, terça-feira, a perspective de crescimento económico para o ano fiscal que termina em Março, de 7,3% para 6,5%.

Este apagão terá “um substancial impacto adverso na actividade económica”, na opinião de N. Bhanumurthy, economista do Instituto Naccional de Política e Finanças Públicas.
 
 
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