A Fitch reviu em alta os "ratings" de "viabilidade" – que avalia as pressões sobre a liquidez e financiamento dos bancos – da CGD, BPI e BCP. Em causa está a recapitalização das instituições que as coloca numa posição melhor para "enfrentar a esperada deterioração da qualidade dos activos devido ao ambiente recessivo em Portugal".
“A actualização dos ‘ratings’ dos três bancos reflecte a melhoria na base de capital e a perspectiva da Fitch de que estão agora melhor preparados para enfrentar a esperada deterioração da qualidade dos activos devido ao ambiente recessivo em Portugal”, explica a agência de notação financeira no relatório publicado esta terça-feira.
A Caixa Geral de Depósitos e o Banco BPI viram os “ratings” de “viabilidade” melhorados pela Fitch para “bb-”. No caso do banco estatal, tinha a notação em “b”, enquanto o BPI tinha o rating em “cc”.
Já o BCP viu a notação subir de “cc” para “b”, o que significa que o banco liderado por Nuno Amado ficou com o “rating” de viabilidade dois níveis abaixo do das outras entidades financeiras. E esta diferença “reflecte a visão da Fitch de que a posição financeira do BCP é mais fraca, o que significa que provavelmente terá maiores dificuldades em lidar com os desafios” do que os seus pares.
A agência adianta que apesar da melhoria dos “ratings”, estes ainda reflectem os “desequilíbrios de financiamento” e a dependência do Banco Central Europeu (BCE).
A Fitch realça que os processos de recapitalização que estão a ser implementados pelas instituições elevaram “os rácios de capital dos três bancos para níveis sólidos.”
Contudo, alerta a agência, estes “ratings” continuam “sensíveis à qualidade de activos e às pressões sobre a rentabilidade, que podem limitar a capacidade de geração de capital dos bancos.”
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