segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mohave e Galp investem 230 milhões na prospecção e exploração de gás em Portugal

O plano de desenvolvimento, para os próximos cinco anos, foi hoje anunciado por Álvaro Santos Pereira em Alcobaça.

A Mohave Oil and Gas Corporation deverá investir em Portugal 230 milhões de euros nos próximos cinco anos, em parceria com a Galp Energia, na prospecção e exploração de gás natural em Portugal, de acordo com o plano de desenvolvimento que foi hoje anunciado pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.

O projecto da Mohave e da Galp deverá permitir a criação de 200 postos de trabalho directos, e de várias centenas de empregos indirectos, revelou Álvaro Santos Pereira, em Alcobaça, na cerimónia de transmissão de uma posição de 50% da concessão da Mohave à Galp Energia.

No ano passado, a Mohave já investiu 42 milhões de euros na prospecção de gás em Portugal, elevando para 127 milhões de euros o total já aplicado pela companhia norte-americana no mercado nacional. A Mohave é detida pelos canadianos da Porto Energy.

A Mohave e a Galp já iniciaram entretanto a perfuração do poço Alcobaça1, na área de concessão Aljubarrota-3. Este teste deverá levar 45 a 55 dias, para tentar extrair gás natural a aproximadamente 3 mil metros de profundidade.

Na cerimónia desta tarde, o ministro da Economia sublinhou que Portugal “tem de capitalizar de forma sustentada o elevado potencial dos nossos recursos naturais”. “E a indústria extractiva de petróleo e gás, tal como a indústria mineira, também pode criar oportunidades de crescimento e desenvolvimento no país”, afirmou.

As estimativas da Mohave, reveladas em Março, apontam para a existência de volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos no subsolo de Alcobaça.

De acordo com o geólogo Rui Vieira, da Mohave, se as expectativas da empresa se confirmarem, tal poderá significar uma produção de "dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, durante cerca de oito a dez anos".

A petrolífera Galp Energia adquiriu em Junho uma participação de 50% no consórcio de exploração da concessão Aljubarrota-3. Para entrar no projecto, a Galp Energia assume metade dos custos do desenvolvimento. A fatia dos encargos relativos às actividades de exploração já levadas a cabo (custos afundados) ascende a 4,3 milhões de dólares (3,4 milhões de euros) para a petrolífera portuguesa, segundo comunicado publicado junto da CMVM em Junho. Com os custos decorrentes das actividades futuras de exploração, o valor a pagar pela Galp atingirá 7,8 milhões de dólares (6,3 milhões de euros).


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