segunda-feira, 15 de abril de 2013

Praças europeias fecham no vermelho penalizadas pelos dados económicos da China


Os principais índices europeus encerraram a primeira sessão da semana no vermelho. Os dados do crescimento económico na China, relativos ao primeiro trimestre, ficaram aquém das expectativas, o que prejudicou o mercado accionista ao longo do dia.

Depois de na última semana registarem resultados positivos, as bolsas europeias fecharam a sessão desta segunda-feira em terreno negativo.

O Stoxx Europe 600 caiu 0,67% para os 290,43 pontos, reflectindo o receio dos investidores em relação à evolução da economia mundial.

A influenciar negativamente estiveram os resultados do crescimento económico da China nos primeiros três meses de 2013. De acordo com a informação divulgada pelo gabinete de estatística chinês, o PIB cresceu 7,7%, menos do que era esperado pelos analistas, que apontavam para um incremento de 8,0%. No último trimestre de 2012 a economia chinesa cresceu 7,9%.

O receio dos investidores, depois de conhecidos os dados do gigante asiático, alastrou-se também às matérias-primas, que depreciaram quase todas na sessão de hoje. O ouro caiu quase 7% e a prata mais de 10%, sendo as empresas de “commodities” as mais prejudicadas.

No Reino Unido, o FTSE depreciou 0,64% para os 6.343,60 pontos, com as cotadas de matérias-primas a prejudicar. A Randgolg afundou 8,3% para os 4,545 pence e a Fresnillo, a maior produtora de prata mundial desvalorizou 15% para 1,080 pence.

Porém, foram os índices gregos e italianos que registaram as maiores perdas. O ASE/FTSE fechou a perder 0,89% para os 301,120 pontos e o MIBTEL caiu 0,96% para os 15.628,95 pontos.

O CAC40 desvalorizou 0,50% para os 3.710,78 pontos e o DAX caiu 0,41% para os 7.712,63 pontos. O AEX depreciou 0,67% para 346,30 pontos. O índice bolsista de Espanha foi o que menos depreciou, com uma queda de 0,33% para os 8.014,10 pontos.

Depois das cotadas de “commodities”, a banca europeia foi a que mais perdeu na sessão de hoje. O HSBC caiu 1% para os 681,4 pence e o Societe Generale depreciou 1,1% para os 26,10 euros. O Danske Bank deslizou 1,9% para as 104,40 coroas.

Na reunião do Ecofin, do último fim-de-semana, a Alemanha recusou uma união bancária com os actuais moldes do Tratado da União Europeia, que terá de ser revisto para os germânicos aceitarem a união.

Na bolsa de Lisboa, a banca liderou as perdas, levando o PSI-20 a desvalorizar 0,74% para os 5.878,99 pontos, com 12 cotadas em queda, seis em alta e duas inalteradas.


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