Os mercados bolsistas norte-americanos encerraram em alta, impulsionados pelas garantias dadas pelo banco central da China, e pelos dados económicos positivos que foram revelados. Um representante do Banco Popular da China diz que os riscos de liquidez na China são “controláveis” e que o banco central vai monitorizar as taxas e mantê-las em níveis razoáveis.
O Dow Jones fechou a ganhar 0,69% para os 14.760,31 pontos, o Nasdaq somou 0,82% para os 3.347,88 pontos e o S&P 500 avançou 0,9% para 1.587,88 pontos.
As bolsas dos Estados Unidos - e da Europa - recuperaram assim da forte queda registada na sessão de segunda-feira, dia em que os mercados bolsistas “tremeram” com sinais de que a China quer combater o sistema financeiro paralelo, que opera na "sombra" da regulação.
A impavidez do Banco Popular da China face aos recordes nas taxas que os bancos cobram para emprestar uns aos outros tem estado a gerar receios de um colapso no mercado de crédito.
Esta terça-feira, porém, um representante do Banco Popular da China garantiu que os riscos de liquidez na China são “controláveis” e que o banco central vai monitorizar as taxas e mantê-las em níveis razoáveis.
O banco central vai “monitorizar de perto” as taxas de mercado e mantê-la em “níveis razoáveis”, disse Ling Tao, responsável do Banco Popular da China, numa conferência de imprensa.
Por outro lado, o índice de confiança dos consumidores norte-americanos registou um aumento em Junho de 7,1 pontos base para 81,4. A média dos economistas consultados pela Bloomberg apontava para 75,1 pontos base.
Também os preços das casas e as encomendas de bens duradouros registaram um aumento, o que contribuiu para a recuperação das bolsas norte-americanas, face ao deslize registado ontem.
As encomendas de bens duradouros para os próximos três anos subiram 3,6%, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com os dados do Departamento do Comércio. Os preços das casas tiveram a maior subida dos últimos sete anos.
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