Goldman Sachs e o JP Morgan estão entre os bancos cujos “ratings” de dívida
poderão vir a ser cortados pela Moody’s, numa altura em que a agência de notação
está a examinar se a banca norte-americana está menos preparada para garantir
que os credores são reembolsados numa eventual crise.
Além do Goldman Sachs e do JP Morgan, também o Morgan Stanley e o Wells Fargo
estão à cabeça para um possível corte no “rating”, indica a Moody’s num
relatório divulgado esta quinta-feira. O Citigroup e o Bank of America estão sob
revisão, mas a direcção sobre uma eventual mudança do “rating” é ainda incerta,
noticia a Bloomberg.
A Moody’s e a Standard & Poor’s vieram a público afirmar que seria
necessário reduzir algumas notações face às novas ferramentas governamentais que
permitem pôr fim aos bancos em vez de os resgatar com o dinheiro dos
contribuintes. Essas novas ferramentas podem incluir medidas como obrigar os
titulares de dívida a incorrer em perdas ou a conversão de participações em
património líquido.
“Nos últimos anos assistimos a progressos no estabelecimento de uma moldura
para resolver de forma confiável os problemas dos bancos importantes”, afirmou
Robert Young da Moody’s, citado pela agência Bloomberg.
As revisões poderão levar a uma descida de um ou dois níveis nos bancos,
dependendo do nível de apoio do governo, segundo salientou David Fanger,
analista da Moody’s. O Citigroup e o Bank of America poderão evitar cortes nos
“ratings” devido à melhoria do seu desempenho financeiro.
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