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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

«O Hobbit» recupera liderança nas bilheteiras norte-americanas


O filme «O Hobbit: Uma Viagem Inesperada», de Peter Jackson, regressou à liderança das bilheteiras nos EUA, depois de ter sido destronado por «Os Miseráveis», de Tom Hooper, no feriado de Natal.

O musical baseado no clássico de Victor Hugo registou a segunda melhor estreia de um filme no feriado natalício na história dos EUA, mantendo-se em primeiro lugar na terça e na quarta-feira.

Mas na quinta-feira, a prequela de «O Senhor dos Anéis» contabilizou 10,1 milhões de dólares em receitas de box office, regressando ao lugar cimeiro do ranking, à frente dos 9,1 milhões de dólares de «Os Miseráveis».

No total, «O Hobbit» já soma 189,8 milhões de dólares nos EUA, enquanto «Les Miserables» juntou 39,4 milhões de dólares.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Adiamento de novo Acordo Ortográfico no Brasil divide opiniões de professores e alunos

 O adiamento da implantação obrigatória do Novo Acordo Ortográfico no Brasil para 2016, que está a ser analisado pelo Governo brasileiro, divide opiniões de professores de português, coordenadores de escolas e alunos.

As novas regras, que podem ser usadas de forma facultativa desde 2008 e já são aplicadas em livros didáticos e em várias escolas, tornar-se-iam obrigatórias a partir de janeiro de 2013, segundo o texto original.

Senadores da Comissão de Educação acolhem as críticas feitas ao texto por linguistas e acordaram com o Governo a redação de um decreto presidencial que adie a obrigatoriedade das novas regras para janeiro de 2016, um ano após a sua implementação definitiva em Portugal.

No início do mês, o ministro brasileiro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou à Lusa que o adiamento tinha sido recomendado pelo Ministério das Relações Exteriores e estava a ser estudado pela sua tutela. O Governo não voltou a se manifestar sobre o assunto.

Entre educadores de escolas particulares de São Paulo não há consenso sobre o adiamento da implantação do acordo.

Susana Regina Húngaro, coordenadora de português do Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais de São Paulo, afirma que o adiamento não é necessário para os estudantes, que já estão "completamente adaptados".

Segundo a coordenadora, os alunos do ensino secundário tiveram mais dificuldades de adaptação, pois já possuíam as regras antigas mais interiorizadas. Mas agora a todos já é exigido que usem o novo acordo. No Brasil, as principais mudanças manifestam-se no uso do hífen e de acentos.

Professora de educação fundamental para alunos entre 7 e 14 anos há mais de duas décadas, Deise de Oliveira Guiao, também diz que o adiamento não é necessário, e critica a adoção de outras novas regras num futuro próximo.

"O Novo Acordo deixou algumas coisas mais fáceis para os alunos. Se houver uma nova mudança, eles vão se confundir", disse.

Ana Valeria Borotletto, também professora de educação fundamental, há 18 anos, acha que ainda não se deu tempo para as novas regras penetrarem na sociedade e que, apesar de as crianças já seguirem o acordo, os pais precisam de mais tempo para se adaptar.

Alguns adultos, segundo a docente, corrigem mal as lições dadas aos filhos, reforçando as regras antigas, e foi necessária a convocação de uma reunião para pedir que eles esclarecessem dúvidas com os professores.

As opiniões dos alunos também estão divididas. Estudante do primeiro ano do secundário, Gustavo Hipólito, 15 anos, comenta que teve mais dificuldade em se adaptar à mudança dos acentos, e que ainda tem dúvidas na colocação correta do hífen.

"Se tivesse mais um ano sem ser obrigatório, daria tempo de se acostumar melhor", diz à Lusa.

Já Adriana Martins Mariano, 15 anos, também do primeiro ano da educação secundária, fala que as novas regras "complicaram" o uso da língua, mas defende que a mudança se torne definitiva rapidamente, para acabar com as "confusões".

Fonte: Diário Digital

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Caso Strauss Khan sobe ao palco em Paris

O escândalo que envolve Dominique Strauss-Kahn, ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai poder ser visto ao vivo no palco. Suíte 2806 é o nome de uma peça de teatro sobre o polémico caso entre o francês e uma funcionária de um hotel em Nova Iorque que vai estrear em Paris.

A passagem de Strauss-Khan por um quarto de hotel em Nova Iorque, com as acusações de violação e assédio sexual a uma funcionária desse hotel, Nafissatou Diallo,  de que foi alvo, tem todos os ingredientes de uma peça de teatro. E Suíte 2806 é isso mesmo: um palco, um escândalo sexual e um protagonista da política mundial.

O actor Eric Debrosse vai desempenhar o papel de Strauss-Kahn e diz que a maioria das pessoas tem curiosidade de ver o antigo líder do FMI em acção.

"Todos sabem que [Strauss-Khan] gosta de seduzir, mas têm apenas fantasias sobre o seu comportamento na vida privada", afirma o actor, citado pela BBC.

Já o encenador Philippe Hersen diz que o seu espectáculo não se resume a uma encenação do caso. "É um debate entre ricos e pobres, dominação ocidental e submissão africana, homens versus mulheres", contou o encenador à BBC.

Para Hersen, o caso é tão marcante que pode ser comparado ao 11 de Setembro. Misteriosa como o escândalo na vida real, a peça termina sem deixar claro o que de facto ocorreu entre o francês e a funcionária africana.

Há cerca de duas semanas houve uma espécie de desfecho do caso, em que as duas partes, Strauss-Khan e Nafissatou Diallo, da Guiné Equatorial alcançaram um acordo confidencial, pondo fim ao julgamento.


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Prémio Pessoa 2012 atribuído a Richard Zenith

O escritor e tradutor Richard Zenith, que dedicou parte da sua vida à obra de Fernando Pessoa, foi galardoado com o troféu que herda justamente o nome do poeta maior da língua portuguesa, o Prémio Pessoa, sucedendo, assim, a Eduardo Lourenço.



Foi esta sexta-feira anunciado, no Palácio de Seteais, em Sintra, o Prémio Pessoa 2012. Richard Zenith, cidadão norte-americano naturalizado português, foi, então, o nome escolhido pelo júri, presidido por Francisco Pinto Balsemão, para suceder a Eduardo Lourenço, vencedor do ano passado.

Richard Zenith, cidadão norte-americano naturalizado português, é um estudioso de Fernando Pessoa, tendo investido décadas de vida à paixão pela poesia. Zenith foi também o curador e co-organizador da primeira grande exposição dedicada a Fernando Pessoa, tendo, ao mesmo tempo, trabalhado as obras de outras figuras incontornáveis da literatura portuguesa, como Sophia de Mello Breyner Anderson, Antero de Quental, António Lobo Antunes, ou Nuno Júdice.

 Trata-se da primeira vez que o Prémio Pessoa é atribuído a um cidadão estrangeiro, embora naturalizado. O galardão, no valor de 60 mil euros, será entregue em Maio do próximo ano, pelo Presidente da República, Cavaco Silva.


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