Segundo o The Sun, um antigo suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann revelou que a menina inglesa foi raptada por um gangue para ser vendida a um casal que não podia ter filhos.
Madeleine McCann, que desapareceu da Praia da Luz em Maio de 2007, terá sido raptada para ser depois vendida a um casal que não podia ter filhos.
A notícia foi avançada pela edição de quarta-feira do tablóide britânico The Sun, que revela que a informação que chegou às autoridades teve origem em Raymond Hewlett, um pedófilo que chegou a ser tido como suspeito no caso do desaparecimento da menina britânica. Antes de morrer, vítima de um cancro na garganta, Hewlett terá confessado às autoridades saber o que tinha acontecido a Maddie.
O antigo pedófilo deixou uma carta ao filho, na qual gararante não ter tido nada a ver com o caso e explica que a menina foi raptada por um gangue que vende crianças a casais ricos que não podem ter filhos.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Mercado móvel e Internet centram investimento da PT na Oi
A intenção já tinha sido avançada aquando da divulgação do acordo de parceria para a aquisição de 22,38% do capital da operadora brasileira Oi, mas ontem o presidente da Portugal Telecom detalhou, em entrevista ao TVI24, que uma parte do investimento será direccionado ao desenvolvimento do negócio móvel e de Internet.
Zeinal Bava garante que a empresa quer ganhar terreno no mercado brasileiro nestas duas áreas com a sua nova participação, depois de ter trocado a participação na Vivo, a sua "menina dos olhos", pela Oi, na sequência de pressões da Telefónica.
A transacção ainda não está fechada, devendo estar concluída até final de Setembro, como confirmou o presidente da empresa.
O investimento previsto para a tomada de posição é de 8,4 mil milhões de reais, o que corresponde a 3,7 mil milhões de euros. Um valor que servirá para capitalizar a empresa e reforçar investimentos na infra-estrutura, permitindo que "a empresa se capitalize muito melhor e assim possa ter agressividade necessária para ganhar mais quota de mercado no móvel e fazer um plano de expansão agressivo de banda larga no Brasil, uma vez que a oportunidade de crescimento de Internet é elevada", adiantou Zeinal Bava.
O investimento deverá ser acompanhado pelos outros accionistas, até porque o presidente da PT mantém que "estamos a abordar o investimento na Oi numa lógica de parceria".
A aposta estratégica no mercado brasileiro e a importância da Oi estiveram também em foco na entrevista. "Um dos nossos objectivos estratégicos é ter 100 milhões de clientes no final de 2011, dois terços fora de Portugal", lembrou Zeinal Bava.
O canal TVI24 passou a integrar ontem a grelha do serviço de televisão por IP da PT, o Meo.
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Zeinal Bava garante que a empresa quer ganhar terreno no mercado brasileiro nestas duas áreas com a sua nova participação, depois de ter trocado a participação na Vivo, a sua "menina dos olhos", pela Oi, na sequência de pressões da Telefónica.
A transacção ainda não está fechada, devendo estar concluída até final de Setembro, como confirmou o presidente da empresa.
O investimento previsto para a tomada de posição é de 8,4 mil milhões de reais, o que corresponde a 3,7 mil milhões de euros. Um valor que servirá para capitalizar a empresa e reforçar investimentos na infra-estrutura, permitindo que "a empresa se capitalize muito melhor e assim possa ter agressividade necessária para ganhar mais quota de mercado no móvel e fazer um plano de expansão agressivo de banda larga no Brasil, uma vez que a oportunidade de crescimento de Internet é elevada", adiantou Zeinal Bava.
O investimento deverá ser acompanhado pelos outros accionistas, até porque o presidente da PT mantém que "estamos a abordar o investimento na Oi numa lógica de parceria".
A aposta estratégica no mercado brasileiro e a importância da Oi estiveram também em foco na entrevista. "Um dos nossos objectivos estratégicos é ter 100 milhões de clientes no final de 2011, dois terços fora de Portugal", lembrou Zeinal Bava.
O canal TVI24 passou a integrar ontem a grelha do serviço de televisão por IP da PT, o Meo.
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Windows Phone 7 segue para os fabricantes
Os parceiros da Microsoft começam a receber a partir de hoje a versão final do Windows Phone 7. A empresa deu por concluído o desenvolvimento do software que, mais para o final do ano, fará evoluir para uma nova versão o sistema operativo móvel da fabricante.
Hoje a Microsoft comunica que vai iniciar o envio da versão RTM (Release to Manufacturing) do produto para fabricantes de hardware e operadores móveis. "Os parceiros em todo o mundo que, a partir de hoje, irão receber a versão RTM do WP7 poderão agora trabalhar na integração do software Microsoft nestes novos equipamentos, tornando o WP7 num telefone móvel único", detalha uma nota à imprensa.
A fabricante assegura ainda que a versão final do Windows Phone 7 resulta do feedback recebido pela empresa, por parte de fabricantes de software e aplicações móveis.
Estes parceiros tiveram já a oportunidade de ter acesso a uma pré-visualização técnica do WP7 e contribuir com as suas opiniões na recta final de desenvolvimento do produto.
A Microsoft tem vindo a dar os passos necessários para ultimar preparativos para o lançamento da nova versão do seu sistema operativo. Nesta linha, anunciou também na semana passada que a plataforma de desenvolvimento - que permitirá aos programadores desenvolverem aplicações para o novo Windows Phone 7 - fica disponível no próximo dia 16 de Setembro.
O kit de desenvolvimento começou a ganhar versões de teste ainda em Julho e à data de divulgação do dia de lançamento da versão final, a Microsoft revelava que já tinha sido descarregado 300 mil vezes, comprovando um nível elevado de interesse na plataforma.
In' Tek
Hoje a Microsoft comunica que vai iniciar o envio da versão RTM (Release to Manufacturing) do produto para fabricantes de hardware e operadores móveis. "Os parceiros em todo o mundo que, a partir de hoje, irão receber a versão RTM do WP7 poderão agora trabalhar na integração do software Microsoft nestes novos equipamentos, tornando o WP7 num telefone móvel único", detalha uma nota à imprensa.
A fabricante assegura ainda que a versão final do Windows Phone 7 resulta do feedback recebido pela empresa, por parte de fabricantes de software e aplicações móveis.
Estes parceiros tiveram já a oportunidade de ter acesso a uma pré-visualização técnica do WP7 e contribuir com as suas opiniões na recta final de desenvolvimento do produto.
A Microsoft tem vindo a dar os passos necessários para ultimar preparativos para o lançamento da nova versão do seu sistema operativo. Nesta linha, anunciou também na semana passada que a plataforma de desenvolvimento - que permitirá aos programadores desenvolverem aplicações para o novo Windows Phone 7 - fica disponível no próximo dia 16 de Setembro.
O kit de desenvolvimento começou a ganhar versões de teste ainda em Julho e à data de divulgação do dia de lançamento da versão final, a Microsoft revelava que já tinha sido descarregado 300 mil vezes, comprovando um nível elevado de interesse na plataforma.
In' Tek
UGT propõe aumentos médios de 2,9% nos salários para 2011
A UGT propôs hoje aumentos médios salariais de 2,9% para 2011, fazendo depender o valor concreto da situação económica de cada empresa e sector.
A proposta de política de rendimentos aprovada pelo secretariado nacional da UGT prevê "uma orientação para a negociação coletiva em 2011 de aumentos salariais entre 2,6 e 3,2 por cento", dependendo da situação económica de cada setor e empresa.
O valor médio entre 2,6 e 3,2% confirma o valor avançado esta manhã pela Lusa, que revelou que a UGT iria propor aumentos de cerca de 3% para o próximo ano.
In' Jornal de Negócios
A proposta de política de rendimentos aprovada pelo secretariado nacional da UGT prevê "uma orientação para a negociação coletiva em 2011 de aumentos salariais entre 2,6 e 3,2 por cento", dependendo da situação económica de cada setor e empresa.
O valor médio entre 2,6 e 3,2% confirma o valor avançado esta manhã pela Lusa, que revelou que a UGT iria propor aumentos de cerca de 3% para o próximo ano.
In' Jornal de Negócios
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Wall Street vive melhor sessão desde início de Julho
Depois de um mês de Agosto que foi o pior em nove anos, as bolsas norte-americanas iniciaram Setembro com ganhos próximos dos 3%, devido à expansão do sector industrial nos EUA e na China.
As bolsas norte-americanas fecharam o dia com ganhos avultados, devido aos dados económicos favoráveis que foram reportados na China e nos Estados Unidos.
O Dow Jones avançou 2,54% para 10.269,47 pontos e o Nasdaq subiu 2,97% até aos 2.176,84 pontos. O S&P 500 valorizou 2,95% para 1.080,29 pontos, conseguindo a maior subida diária desde 7 de Julho.
Na Europa o dia foi também muito favorável, com os principais índices europeus a avançarem mais de 2%. Os novos dados relativos ao crescimento na produção industrial chinesa impulsionaram as bolsas asiáticas e europeias na parte inicial do dia, com o crescimento do PMI chinês de 51,2 para 51,7 pontos, ultrapassando as estimativas dos analistas.
O PMI americano também registou uma subida inesperada de 55,5 em Julho para 56,3 pontos em Agosto, segundo o Institute for Supply Management, que mede o índice de actividade industrial dos Estados Unidos.
Estes dados foram suficientes para os investidores refrearem os receios com o abrandamento da economia mundial, que tinham provocado uma queda acentuada nos índices accionistas mundiais, no mês que ontem terminou.
As empresas mais ligadas ao sector industrial comandaram os ganhos, com a Caterpillar a apreciar 4,57% para 68,14 dólares e a General Electric a ganhar 3,66% para 15,01 euros.
Num dia de alta também nas matérias-primas, a Freeport-McMoRan Copper ganhou 5,3%. A Exxon Móbil, maior petrolífera do mundo, subiu 2,96%. A Apple avançou 2,97% para 250,33 dólares depois de ter anunciado o lançamento de novos produtos, como um Ipod táctil e uma nova “set-top box” para a Apple TV.
A Burger King subiu 14% depois da imprensa ter avançado que a cadeia de “fast food” está a negociar a venda da empresa à capital de risco 3G Capital.
In' Jornal de Negócios
As bolsas norte-americanas fecharam o dia com ganhos avultados, devido aos dados económicos favoráveis que foram reportados na China e nos Estados Unidos.
O Dow Jones avançou 2,54% para 10.269,47 pontos e o Nasdaq subiu 2,97% até aos 2.176,84 pontos. O S&P 500 valorizou 2,95% para 1.080,29 pontos, conseguindo a maior subida diária desde 7 de Julho.
Na Europa o dia foi também muito favorável, com os principais índices europeus a avançarem mais de 2%. Os novos dados relativos ao crescimento na produção industrial chinesa impulsionaram as bolsas asiáticas e europeias na parte inicial do dia, com o crescimento do PMI chinês de 51,2 para 51,7 pontos, ultrapassando as estimativas dos analistas.
O PMI americano também registou uma subida inesperada de 55,5 em Julho para 56,3 pontos em Agosto, segundo o Institute for Supply Management, que mede o índice de actividade industrial dos Estados Unidos.
Estes dados foram suficientes para os investidores refrearem os receios com o abrandamento da economia mundial, que tinham provocado uma queda acentuada nos índices accionistas mundiais, no mês que ontem terminou.
As empresas mais ligadas ao sector industrial comandaram os ganhos, com a Caterpillar a apreciar 4,57% para 68,14 dólares e a General Electric a ganhar 3,66% para 15,01 euros.
Num dia de alta também nas matérias-primas, a Freeport-McMoRan Copper ganhou 5,3%. A Exxon Móbil, maior petrolífera do mundo, subiu 2,96%. A Apple avançou 2,97% para 250,33 dólares depois de ter anunciado o lançamento de novos produtos, como um Ipod táctil e uma nova “set-top box” para a Apple TV.
A Burger King subiu 14% depois da imprensa ter avançado que a cadeia de “fast food” está a negociar a venda da empresa à capital de risco 3G Capital.
In' Jornal de Negócios
Apple anuncia novas versões de iPods em evento
A gigante da tecnologia Apple anunciou nesta quarta-feira em um evento em São Francisco, Califórnia, novas versões de seus iPods, que já venderam 275 milhões de unidades.
O mais popular, iPod touch, ganhou uma tela com a mesma resolução do iPhone 4: 960x640. O tamanho do display também é o mesmo do telefone portátil da Apple. Outra novidade é a implantação de duas câmeras, uma para fotos em baixa resolução e outra para imagens em 960x720. Steve Jobs, que fez os anúncios, comparou o novo iPod a um “iPhone sem contrato”.
Jobs garantiu vender o dobro de Nintendo e Sony em jogos portáteis com as versões anteriores do iPod touch, que roda games e compete no mesmo mercado que o Nintendo DS e o PSP da Sony. O novo tocador de músicas custará US$ 229, US$ 299, ou US$ 399, nas versões de oito, 32, ou 64 giga.
O iPod nano foi redesenhado e está 46% menor e 42% mais leve, mas ainda mantém a tela, que agora é multi-touch. Os únicos botões são os de volume e a bateria tem capacidade para 24h de música. Será vendido por US$ 149 ou US$ 179, com oito ou 16 giga de memória.
O menor da família, iPod shuffle, está na quarta geração e ganhou de volta os botões da segunda. Mas manteve um controle por voz, e com ele é possível escolher a lista de músicas simplesmente falando. A bateria tem capacidade para 15 horas. Custará US$ 49.
Todos os modelos estarão disponíveis na próxima semana.
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Francês é condenado por ofuscar pilotos de aviões com laser
Um jovem francês de 20 anos foi condenado na terça-feira a seis meses de prisão por ter ofuscado com um apontador laser, “para se divertir”, a visão de pilotos de aviões comerciais no momento da aterrissagem no aeroporto de Orly, que serve Paris.
“Era uma brincadeira. Não sabia que o laser poderia prejudicar tanto a visão dos pilotos”, declarou o jovem, que é encanador, durante o julgamento no Tribunal de Créteil, nos arredores da capital francesa.
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YouTube lança galeria do projeto "A vida em um Dia"
Amoroso, alimentação, engraçado, casa e família são algumas das categorias de vídeos do projeto "Life in a Day" - A Vida em um Dia. A proposta do YouTube, que pretende lançar um longa metragem colaborativo, recebeu mais de 80 mil vídeos - enviados por 197 países -, e lançou a galeria com prévia dos filmes.
Segundo o site, "Kevin McDonald - responsável pelo filme ´Intrigas de Estado´ - e sua equipe postarão mais vídeos na galeria conforme são revisados". O lançamento do longa será em janeiro de2011.
In' AdNews
"Futebol francês está em perigo" devido a défices recordes
A edição de hoje do francês “Le Fígaro” anuncia que o futebol francês está a atravessar uma grave crise. Os clubes profissionais apresentaram um défice recorde de 180 milhões de euros. Campeonato da Europa de 2016 é visto como a luz ao fundo do túnel.
O modelo económico do futebol francês está a ser posto em causa, depois de os clubes profissionais franceses terem apresentado um défice de 180 milhões de euros (dos quais 140 são de clubes da primeira divisão). Um recorde absoluto que supera os 167 milhões registados na época 2002-2003, apontou hoje o “Le Figaro”.
O modelo económico francês é apontado como estando excessivamente dependente das receitas provenientes dos direitos televisivos, que apenas constituem entre 50% e 80% das receitas dos clubes. Vincent Chaudel, especialista do departamento de desporto da Ineum Consulting, aponta assim a diversificação de fontes de receitas como o caminho a seguir.
Uma das principais componentes das receitas dos clubes – as transferências de jogadores – está em declínio. O futebol francês, enquanto “viveiro” de muitos jogadores provenientes do continente africano, sempre foi um fornecedor de alguns dos melhores jogadores dos grandes campeonatos europeus. Visto que também os grandes clubes europeus se vêem a braços com crises económicas, nos últimos anos, com excepção de dois ou três clubes, os investimentos têm diminuído, e o futebol francês ressente-se disso. “Este défice deve-se mais a um declínio acentuado nas receitas relativas às transferências do que a um aumento acentuado das despesas que já tínhamos visto no ano passado”, defende Chaudel.
A este “desinvestimento” no futebol francês tem-se juntado um aumento do investimento deste noutros campeonatos. Os clubes franceses, nos últimos anos têm feito um esforço por melhorarem do ponto de vista desportivo. A este respeito, vejam-se os montantes envolvidos nas transferências de Aly Cissokho, Lisandro López e Lucho González, do Futebol Clube de Porto para Olympique Lyonnais e Olymipque de Marseille, respectivamente, que se traduziram na entrada de mais de 60 milhões de euros nos cofres do clube presidido por Pinto da Costa, no final da época 2008-2009.
Os patrocínios, a bilheteira e seus derivados são tudo segmentos em que o futebol francês é apontado como estando atrasado relativamente aos seus concorrentes. “O modelo italiano é ‘tele-dependente’, os clubes espanhóis vivem muito da quotização dos sócios, enquanto os clubes ingleses conseguem um equilíbrio entre os direitos televisivos e a bilheteira. Os clubes alemães aproximam-se cada vez mais dos ingleses”.
Para Chaudel, o investimento no aspecto desportivo não é suficiente para que o modelo económico seja viável. “A base de qualquer modelo económico em futebol é o de dispor de um grande estádio que permita gerar outro tipo de receitas”, afirma.
Campeonato da Europa de 2016 ao fundo do túnel
É neste sentido que vários clubes estão, de resto, a avançar. Com a vitória da candidatura francesa para a organização do Campeonato da Europa de 2016, vários são os clubes que planeiam construir, ou renovar, os seus estádios. Não foi assim há tanto tempo que a França organizou um Campeonato do Mundo de Futebol (1998), mas os efeitos que a competição teve no futebol do país já se desvaneceram.
O investimento anunciado ronda os 1,7 mil milhões de euros e contempla a construção de quatro novos estádios (Lille, Lyon, Nice e Bordéus) e a renovação de outros oito (Paris, Lens, Toulouse, Saint-Etienne, Nancy, Saint-Denis – construído propositadamente para albergar a final da competição de 1998 -, Estrasburgo e Marselha).
61% do montante será financiado pelo sector privado. De acordo com um estudo publicado pelo especialista em marketing desportivo, Sportfive, as reformas vão gerar 1,8 mil milhões em receita adicional anual para os clubes profissionais franceses.
"Ao contrário de 1998, quando dois terços do montante total foram investidos no Stade de France (Saint-Denis), para o Euro 2016, o montante será investido em vários estádios da Ligue 1. Isso significa que não será em 2016 que se verá o retorno do investimento neste evento, mas provavelmente em dois ou três anos ", disse Vincent Chaudel.
Mas estará o actual modelo do futebol francês verdadeiramente em perigo? "Eu penso que não, mas ele passou por um período difícil. Além disso, o futebol francês está a adaptar o seu modelo de negócio. Mas o processo começa devagar, porque, ao contrário dos seus homólogos europeus, a maioria dos clubes franceses não possui o seu estádio e ainda não enfrenta oposição a nível local ", defende Frédéric Thiriez, presidente da Liga Profissional de Futebol, mas alerta: "A situação é alarmante. Mesmo considerando que a perda líquida do futebol francês enquanto um todo é próxima das perdas individuais de alguns clubes ingleses ou espanhóis."
Para visitar a fonte da informação, click aqui
O modelo económico do futebol francês está a ser posto em causa, depois de os clubes profissionais franceses terem apresentado um défice de 180 milhões de euros (dos quais 140 são de clubes da primeira divisão). Um recorde absoluto que supera os 167 milhões registados na época 2002-2003, apontou hoje o “Le Figaro”.
O modelo económico francês é apontado como estando excessivamente dependente das receitas provenientes dos direitos televisivos, que apenas constituem entre 50% e 80% das receitas dos clubes. Vincent Chaudel, especialista do departamento de desporto da Ineum Consulting, aponta assim a diversificação de fontes de receitas como o caminho a seguir.
Uma das principais componentes das receitas dos clubes – as transferências de jogadores – está em declínio. O futebol francês, enquanto “viveiro” de muitos jogadores provenientes do continente africano, sempre foi um fornecedor de alguns dos melhores jogadores dos grandes campeonatos europeus. Visto que também os grandes clubes europeus se vêem a braços com crises económicas, nos últimos anos, com excepção de dois ou três clubes, os investimentos têm diminuído, e o futebol francês ressente-se disso. “Este défice deve-se mais a um declínio acentuado nas receitas relativas às transferências do que a um aumento acentuado das despesas que já tínhamos visto no ano passado”, defende Chaudel.
A este “desinvestimento” no futebol francês tem-se juntado um aumento do investimento deste noutros campeonatos. Os clubes franceses, nos últimos anos têm feito um esforço por melhorarem do ponto de vista desportivo. A este respeito, vejam-se os montantes envolvidos nas transferências de Aly Cissokho, Lisandro López e Lucho González, do Futebol Clube de Porto para Olympique Lyonnais e Olymipque de Marseille, respectivamente, que se traduziram na entrada de mais de 60 milhões de euros nos cofres do clube presidido por Pinto da Costa, no final da época 2008-2009.
Os patrocínios, a bilheteira e seus derivados são tudo segmentos em que o futebol francês é apontado como estando atrasado relativamente aos seus concorrentes. “O modelo italiano é ‘tele-dependente’, os clubes espanhóis vivem muito da quotização dos sócios, enquanto os clubes ingleses conseguem um equilíbrio entre os direitos televisivos e a bilheteira. Os clubes alemães aproximam-se cada vez mais dos ingleses”.
Para Chaudel, o investimento no aspecto desportivo não é suficiente para que o modelo económico seja viável. “A base de qualquer modelo económico em futebol é o de dispor de um grande estádio que permita gerar outro tipo de receitas”, afirma.
Campeonato da Europa de 2016 ao fundo do túnel
É neste sentido que vários clubes estão, de resto, a avançar. Com a vitória da candidatura francesa para a organização do Campeonato da Europa de 2016, vários são os clubes que planeiam construir, ou renovar, os seus estádios. Não foi assim há tanto tempo que a França organizou um Campeonato do Mundo de Futebol (1998), mas os efeitos que a competição teve no futebol do país já se desvaneceram.
O investimento anunciado ronda os 1,7 mil milhões de euros e contempla a construção de quatro novos estádios (Lille, Lyon, Nice e Bordéus) e a renovação de outros oito (Paris, Lens, Toulouse, Saint-Etienne, Nancy, Saint-Denis – construído propositadamente para albergar a final da competição de 1998 -, Estrasburgo e Marselha).
61% do montante será financiado pelo sector privado. De acordo com um estudo publicado pelo especialista em marketing desportivo, Sportfive, as reformas vão gerar 1,8 mil milhões em receita adicional anual para os clubes profissionais franceses.
"Ao contrário de 1998, quando dois terços do montante total foram investidos no Stade de France (Saint-Denis), para o Euro 2016, o montante será investido em vários estádios da Ligue 1. Isso significa que não será em 2016 que se verá o retorno do investimento neste evento, mas provavelmente em dois ou três anos ", disse Vincent Chaudel.
Mas estará o actual modelo do futebol francês verdadeiramente em perigo? "Eu penso que não, mas ele passou por um período difícil. Além disso, o futebol francês está a adaptar o seu modelo de negócio. Mas o processo começa devagar, porque, ao contrário dos seus homólogos europeus, a maioria dos clubes franceses não possui o seu estádio e ainda não enfrenta oposição a nível local ", defende Frédéric Thiriez, presidente da Liga Profissional de Futebol, mas alerta: "A situação é alarmante. Mesmo considerando que a perda líquida do futebol francês enquanto um todo é próxima das perdas individuais de alguns clubes ingleses ou espanhóis."
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BCP e BES sobem mais de 2% e impulsionam bolsa nacional
Os mercados accionistas beneficiaram hoje da subida da actividade industrial na China e nos Estados Unidos. O PSI-20 não escapou ao optimismo generalizado e subiu perto de 1%, marcando ainda assim uma valorização inferior à das restantes praças europeias.
O principal índice do mercado nacional avançou 0,91% para os 7.461,56 pontos com 15 títulos em alta, quatro em queda e um inalterado.
Na Europa, o PSI-20 foi o índice que menos subiu num dia em que a maioria dos mercados avançou mais de 2% e 3%. Para este optimismo contribuiu a subida inesperada da actividade industrial na China e nos Estados Unidos.
Estes dados diminuíram, por agora, o receio dos investidores face uma desaceleração da retoma económica mundial.
No entanto, um analista contactado pela Bloomberg, alerta para o facto de existirem muitos dados económicos contraditórios. Apesar da melhoria da actividade industrial, o desemprego nos Estados Unidos continua a aumentar e os dados do sector imobiliário continuam a ser negativos, sublinha o mesmo analista.
Na bolsa nacional, o dia foi de ganhos apesar das quedas da Portugal Telecom e da Cimpor terem impedido o PSI-20 de registar ganhos semelhantes aos dos congéneres europeus.
A operadora caiu 0,69% para os 9,176 euros, contrariando a tendência dos restantes títulos do sector das telecomunicações, e a cimenteira recuou 0,99% para os 4,792 euros, tendo sido a cotada do PSI-20 que mais caiu.
No extremo oposto, três empresas ganharam mais de 2% - Sonae SGPS, BES e BCP - e sete valorizaram mais de 1%.
A empresa liderada por Paulo Azevedo foi a que mais ganhou, ao subir 2,81% para os 0,879 euros. Todas as empresas do grupo fecharam em alta, com especial destaque para a Sonae Capital que avançou 4% para os 52 cêntimos por acção. Os títulos da Sonaecom valorizaram 1,99% para os 1,498 euros.
No sector bancário, o BCP foi o título que mais se destacou, ao subir 2,70% para os 0,647 euros, com mais 31 milhões de acções negociadas. Já o banco liderado por Ricardo Salgado avançou 2,09% para os 3,476 euros.
O BPI ganhou 1,35% para 1,651 euros e, fora do PSI-20, o Banif subiu 1,15% para 88 cêntimos.
No sector da energia, o dia foi de ganhos generalizados mas o destaque principal foi a Galp Energia. A petrolífera subiu 1,29% para os 12,985 euros num dia em que o preço do petróleo sobe mais de 2% e já negoceia acima dos 76 dólares por barril no mercado londrino.
A EDP avançou 0,92% para os 2,422 euros e a EDP Renováveis subiu 0,68% para os 4,42 euros.
In' Jornal de Negócios
O principal índice do mercado nacional avançou 0,91% para os 7.461,56 pontos com 15 títulos em alta, quatro em queda e um inalterado.
Na Europa, o PSI-20 foi o índice que menos subiu num dia em que a maioria dos mercados avançou mais de 2% e 3%. Para este optimismo contribuiu a subida inesperada da actividade industrial na China e nos Estados Unidos.
Estes dados diminuíram, por agora, o receio dos investidores face uma desaceleração da retoma económica mundial.
No entanto, um analista contactado pela Bloomberg, alerta para o facto de existirem muitos dados económicos contraditórios. Apesar da melhoria da actividade industrial, o desemprego nos Estados Unidos continua a aumentar e os dados do sector imobiliário continuam a ser negativos, sublinha o mesmo analista.
Na bolsa nacional, o dia foi de ganhos apesar das quedas da Portugal Telecom e da Cimpor terem impedido o PSI-20 de registar ganhos semelhantes aos dos congéneres europeus.
A operadora caiu 0,69% para os 9,176 euros, contrariando a tendência dos restantes títulos do sector das telecomunicações, e a cimenteira recuou 0,99% para os 4,792 euros, tendo sido a cotada do PSI-20 que mais caiu.
No extremo oposto, três empresas ganharam mais de 2% - Sonae SGPS, BES e BCP - e sete valorizaram mais de 1%.
A empresa liderada por Paulo Azevedo foi a que mais ganhou, ao subir 2,81% para os 0,879 euros. Todas as empresas do grupo fecharam em alta, com especial destaque para a Sonae Capital que avançou 4% para os 52 cêntimos por acção. Os títulos da Sonaecom valorizaram 1,99% para os 1,498 euros.
No sector bancário, o BCP foi o título que mais se destacou, ao subir 2,70% para os 0,647 euros, com mais 31 milhões de acções negociadas. Já o banco liderado por Ricardo Salgado avançou 2,09% para os 3,476 euros.
O BPI ganhou 1,35% para 1,651 euros e, fora do PSI-20, o Banif subiu 1,15% para 88 cêntimos.
No sector da energia, o dia foi de ganhos generalizados mas o destaque principal foi a Galp Energia. A petrolífera subiu 1,29% para os 12,985 euros num dia em que o preço do petróleo sobe mais de 2% e já negoceia acima dos 76 dólares por barril no mercado londrino.
A EDP avançou 0,92% para os 2,422 euros e a EDP Renováveis subiu 0,68% para os 4,42 euros.
In' Jornal de Negócios
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