Em Itália, os
parlamentares recebem 11.283 euros por mês, além de 3.503 euros para
cobrir gastos como os transportes. Mas viajam gratuitamente de comboio,
barco e avião.
Os
deputados italianos estão entre os que auferem maiores salários
mensais. São quase 15.000 euros por mês: 11.283 euros de salário bruto e
3.503 euros para despesas de transporte e outros gastos. Contudo,
viajam de comboio, barco e avião sem pagar, além de que estão isentos do
pagamento de portagens nas auto-estradas.
Estes dados constam
de um relatório hoje divulgado e elaborado por uma comissão liderada
pelo director da agência italiana de estatística, Enrico Giovannini,
refere a agência Reuters.
De acordo com este relatório, o salário dos 630 deputados italianos está mais de 60% acima da média europeia.
Este estudo compara também os salários dos parlamentares italianos com os seus homólogos da Alemanha, França, Espanha, Bélgica,
Holanda e Áustria – países onde o salário médio mensal dos deputados é
de 6.937 euros. Destes seis países, os deputados espanhóis são os que
ganham menos (2.813,90 euros) e os holandeses são os que auferem mais
(8.503,90 euros).
Em matéria de benefícios usufruídos pelos
deputados destes países, há grandes diferenças. Segundo o relatório, os
parlamentares franceses e alemães recebem subsídios muito maiores para
as despesas de representação e despesas pessoais do que os restantes.
O relatório, encomendado pelo anterior governo de Silvio Berlusconi,
destinava-se a definir directrizes para serem aplicadas na redução dos
salários dos deputados italianos e de outros responsáveis de cargos
públicos, de modo a ficarem equiparados aos dos seus congéneres
europeus, mas não foi possível reunir na data prevista a informação
relativa a todos os países, salienta a Reuters.
Em Portugal, o
salário total dos deputados difere consoante as ajudas de custo – que
variam em função do local de residência de cada parlamentar. No início
de 2010, os deputados portugueses recebiam um salário mensal de base,
bruto, no valor de 3.815,17 euros. Acrescendo os 370,32 euros de
despesas de representação (este valor era mais elevado para quem detinha
cargos de maior responsabilidade na AR), o total ilíquido ascendia a
4.185,49 euros. Entretanto, a partir de 1 de Junho, o salário base bruto
foi cortado em 5% em Junho, para 3.624,41 euros.
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