As cotações do petróleo negoceiam próximas de máximos de cinco semanas, sustentadas pelos sinais de retoma económica global, depois de ter sido revelado que os preços das casas nos EUA aumentaram indiciando que a economia poderá estar em recuperação.
O contrato de Fevereiro do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a desvalorizar 0,17% no mercado nova-iorquino, para 78,64 dólares por barril.
Em Londres, o contrato para entrega em Fevereiro do Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, avança 0,17%, para 77,45 dólares por barril.
O preço das casas nas 20 casas norte-americanas aumentou, em Outubro, pelo quinto mês consecutivo, o que aumenta a especulação de que a maior economia do mundo está a recuperar.
Já ontem os preços estiveram em alta devido ao aumento das vendas a retalho nos EUA no período de festas natalícias e também porque o governo chinês referiu que o crescimento económico do país irá exceder os 8% este ano.
Por seu lado, a economia norte-americana deverá ter no próximo ano o seu melhor desempenho desde 2004, com um aumento dos gastos e também do investimento por parte das empresas, bem como das contratações, previu Dean Maki, economista do Barclays Capital.
O tempo frio também está a ajudar à subida das cotações, uma vez que a procura de combustível para aquecimento tem estado a aumentar nos EUA. Segundo as previsões da Weather Derivatives, citadas pela Bloomberg, as temperaturas mais baixas farão subir o consumo norte-americano de combustíveis para aquecimento em 6,7% nos próximos sete dias.
As temperaturas em Nova Iorque deverão hoje cair para -7º Celsius, de acordo com as estimativas da Weather.com.
As perturbações no Irão, segundo maior produtor da OPEP, estão igualmente a sustentar a tendência altista do “ouro negro”.
Os preços do crude atingiram um mínimo do ano a 20 de Janeiro, nos 32,70 dólares, em Nova Iorque. A 21 de Outubro, chegaram aos 82 dólares por barril.
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