Um trabalhador descontente envolvido em uma disputa sobre aposentadoria com a sua empresa foi responsabilizado pela morte a tiros de três pessoas em uma fábrica de Saint-Louis nesta quinta-feira. Cinco pessoas ficaram feridas e o atirador aparentemente se matou, disseram autoridades locais.
Bombeiros identificaram o atirador como Timothy Hendron, 51. A polícia não divulgou o nome dele, mas disse que um homem suspeito de ser o atirador foi encontrado morto no interior da fábrica com uma marca de tiro aparentemente autoinfligido.
A motivação para o ataque não foi imediatamente identificada. Mas em 2006, Hendron e outros trabalhadores da ABB processou a empresa por perdas de aposentadoria. O processo federal acusa a empresa e seu comitê de revisão de pensões de incluir em suas contas de aposentadoria opções de investimento com taxas "injustificadas e excessivas".
A audiência da causa contra a empresa tinha começado na última terça na cidade do Kansas, no estado do Missouri.
Os tiros começaram por volta das 6h30 (13h30 em Brasília), durante uma mudança de turno, e 40 a 50 pessoas provavelmente estavam na fábrica no momento, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros Bob Keuss.
"Muitos deles [funcionários] procuraram segurança no telhado, nas caldeiras e armários de vassoura", disse Dotson.
Os nomes das vítimas não foram imediatamente divulgados. A polícia disse que três dos feridos estavam em estado grave e dois estavam em condições estáveis.
O site do "The St. Louis Post-Dispatch" diz que alguns dos funcionários correram para o telhado para escapar dos tiros, enquanto outros permaneceram escondidos nas salas do escritório.
O Grupo ABB fabrica transmissores de energia e equipamentos de automação industrial. A unidade de Saint-Louis emprega cerca de 270 pessoas. A empresa tem operações em aproximadamente cem países, empregando cerca de 120 mil pessoas. Em outubro passado, a ABB informou de mais de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre.
Thomas Schmidt, porta-voz da ABB em Zurique, na Suíça, disse que a empresa recebeu relatos dos tiros. "O bem estar dos nossos funcionários é a coisa mais importante para nós", disse Schmidt, sem dar mais detalhes.
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