quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cimpor cai quase 3% mas ainda vale mais 8% do que preço oferecido pela CSN

A Cimpor fechou hoje a perder 2,71% para negociar nos 6,212 euros, pressionada pelo facto de a brasileira Votorantim ter anunciado ontem que não equaciona a possibilidade de lançar uma oferta de compra concorrente à da compatriota Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

A Votorantim referiu que mantém conversações, desde 2008, com accionistas da Cimpor, para a eventual compra de uma posição minoritária na cimenteira portuguesa, mas essa notícia não foi suficiente para animar a Cimpor, que tem subido e descido fortemente ao sabor das informações sobre as empresas interessadas numa aquisição ou fusão, como é o caso da CSN e da Camargo Corrêa, também brasileiras.

A empresa liderada por Bayão Horta esteve já a afundar 4,46%, para 6,10 euros mas fechou a desvalorizar 2,71% para os 6,212 euros. Apesar da queda, este valor é ainda superior em 8% aos 5,75 euros por acção propostos pela CSN na sua oferta de compra.

Entretanto, Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos, defendeu hoje que a Cimpor deve fazer uma “aliança estratégica”, em vez da cedência do controlo. Se assim for, conseguir-se-á “manter o centro de decisão da Cimpor em mãos nacionais”, salientou.

“Preferia a solução de uma aliança estratégica”, disse o presidente do banco estatal, que controla 10% da cimenteira portuguesa. Faria de Oliveira sugere assim que será contra a OPA sobre a Cimpor, uma vez que este cenário afasta o controlo da empresa de accionistas portugueses, mas considera “extremamente positivo” existir interesse de três empresas oriundas de um “país amigo” no capital da Cimpor.


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