Um eclipse anular do Sol, o mais longo do terceiro milênio, será visível nesta sexta-feira (15) da África Central à China, segundo o Instituto de Mecânica Celeste de Paris e a Nasa (agência espacial norte-americana). O fenômeno não se repetirá com a mesma duração (11 minutos e 8 segundos) antes de 23 de dezembro de 3043, de acordo com os astrônomos.
O eclipse anular do Sol é um tipo especial de eclipse parcial. Durante um eclipse anular a Lua passa em frente à estrela, mas acaba por não tapá-la completamente. O Sol estando mais próximo da Terra em janeiro e a Lua, atualmente muito longe, não conseguirá cobri-lo totalmente; um anel do disco solar ficará visível quando a Lua se intercalará entre a Terra e o astro.
O disco lunar cobrirá, no entanto, bem o centro do Sol nesta sexta-feira, mas sem conseguir escondê-lo totalmente. No dia 16 de janeiro, à 23h40, a Lua deve atingir o ponto de sua órbita mais afastado (apogeu) a 406.435 km da Terra, segundo o Instituto de Mecânica Celeste e de Cálculo das Efemérides (IMCCE) em seu site. Seu diâmetro aparente será, então, menor.
O eclipse anular será visível nesta sexta-feira a partir de 03h14 no oeste da República Centro-Africana e no sudoeste do Chade, segundo a Nasa. A sombra da Lua atravessará em seguida a República Democrática do Congo, Uganda, Quênia e a Somália antes de atingir o Oceano Índico.
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