sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tecnológicas deprimem praças norte-americanas

Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, com os resultados desapontadores de algumas empresas tecnológicas a ofuscarem os bons dados macroeconómicos do país, uma vez que o PIB registou a maior subida em seis anos.

As bolsas tinham aberto em alta, essencialmente impulsionadas pelos bons dados do PIB norte-americano no quarto trimestre de 2009. A contribuir esteve também o dado relativo à confiança dos consumidores norte-americanos, que aumentou em Janeiro, pelo segundo mês consecutivo e mais do que o esperado, uma vez que a expansão económica levou as empresas a limitarem a redução de postos de trabalho.

No entanto, a tendência da abertura rapidamente se inverteu e Wall Street entrou em terreno negativo, não tendo conseguido recuperar.

O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,52%, fixando-se nos 10.067,33 pontos.

O S&P 500 perdeu 0,99%, para se estabelecer nos 1.073,82 pontos. Ontem, o Standard & Poor’s tinha descido para perto de mínimos de três meses, depois de a Qualcomm ter revisto em baixa as suas previsões de vendas e de se ter intensificado a especulação de que a Grécia poderá não ser capaz de financiar o seu défice orçamental.

Por seu turno, o índice tecnológico Nasdaq terminou a valer 2.147,35 pontos, marcando um decréscimo de 1,45%.

A Microsoft, que chegou a estar a subir depois de anunciar que o seu “software” Windows 7 estimulou as vendas e lucros da empresa, acabou por liderar a queda das tecnológicas. Este foi o grupo que mais afundou de entre os 10 grupos do S&P500. A Microsoft foi penalizada por declarações do seu CEO, Peter Klein, que disse que a empresa está ainda à espera de observar uma verdadeira retoma do consumo do seu “software”.

A SanDisk, maior fabricante de cartões de memória flash, afundou 13% depois de divulgar um volume de negócios que ficou aquém das previsões dos analistas.

A Amazon.com, que estava animada na abertura da sessão pelo anúncio de que o seu volume de negócios trimestral poderá aumentar, acabou por ser contagiada pela pressão baixista e também encerrou no vermelho.

O Departamento norte-americano do Comércio anunciou hoje que a economia dos EUA cresceu 5,7% no passado trimestre, contra uma expansão de 4,7% estimada pelos economistas inquiridos pela Bloomberg.

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