sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Preocupações com dívida portuguesa acalmam

Os investidores estão agora a demonstrar alguma calma, no que respeita à dívida pública portuguesa. Os CDS, seguros contra o incumprimento do país, que atingiram esta manhã máximos históricos estão agora a descer, bem como os juros das obrigações do Tesouro.

Os “credit default swaps” (CDS) da dívida pública portuguesa a 10 anos nesta altura a desce para 210,25 pontos base, depois de já terem estado a subir para máximos históricos.


As Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos também inverteram da tendência de subida, com as “yields” a descerem para 4,713%.

Já as obrigações da Grécia estão a aumentar. As “yields” das obrigações a 10 anos da Grécia estão a disparar nove pontos base para os 6,758%, enquanto os juros das obrigações da dívida espanhola estão estáveis nos 4,123%, anulando assim a subida registada esta manhã.

Os CDS de Espanha, instrumentos que permitem aos investidores protegerem-se contra incumprimento da dívida do emitente, também já estão a descer para 154,75 pontos base.

Nos últimos dias, os receios de derrapagem do défice português têm colocado as Obrigações do Tesouro sob pressão, com as “yields” a dispararem, enquanto o risco de crédito também tem aumentado.

O pessimismo dos investidores, devido aos receios quanto à dívida pública portuguesa está também a ter reflexo na negociação da bolsa de Lisboa. A praça portuguesa mantém a tendência negativa das últimas sessões e está a recuar mais de 2%, para o valor mais baixo desde Agosto.

Os mercados têm revelado um receio cada vez maior face à capacidade destes países controlarem as suas finanças públicas. Um receio que aumentou depois do comissário do euro, Joaquín Almunía, ter afirmado que os problemas da Grécia ocorrem também noutros países, como Portugal e Espanha.


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