sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sinais de retoma reforçam em Portugal ao contrário da Grécia

Portugal está a acompanhar a generalidade das economias europeias no reforço dos sinais que sugerem um fortalecimento da actividade económica. A Grécia é a excepção no panorama europeu, revelam os indicadores avançados hoje actualizados pela OCDE.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o indicador avançado para Portugal subiu em Dezembro pelo nono mês consecutivo e ultrapassou pela primeira vez, desde pelo menos há um ano, a barreira dos 100 pontos, que corresponde à média de longo prazo, apontando para o prosseguimento de uma trajectória de recuperação económica.

O indicador avançado da OCDE – que tenta antecipar como a economia evoluirá nos próximos seis meses, antecipando inversões prováveis do ciclo económico – subiu, no caso de Portugal, de 99,90 em Novembro para 100,92 em Dezembro (último mês para o qual há dados disponíveis). Em Dezembro de 2008, o indicador cifrava-se em 93,47 pontos.

A variação mensal do indicador perdeu, no entanto, alguma amplitude entre Novembro (mais 1,09) e Dezembro (mais 1,02), numa tendência seguida pela média dos países da Zona Euro.

Já em termos homólogos, a variação foi amplificada, com o indicador a subir 7,45 pontos face a Dezembro de 2008, quase duplicando a subida homóloga observada em Novembro (4,85).

Grécia derrapa

A grande excepção no panorama de melhoria das perspectivas de retoma verifica-se na Grécia, sendo este o único dos países europeus membros da OCDE onde se registou, em Dezembro – e pelo segundo mês consecutivo – um recuo do indicador avançado.

No caso grego, a actividade económica parece ter perdido “pulso”, com o indicador avançado a recuar de 98,70 em Novembro para 98,58 em Dezembro, depois de ter atingido 98,74 em Outubro.

Em Espanha e na Irlanda, os sinais de restabelecimento da actividade económica continuaram, por seu turno, a fortalecer-se, mas com variações mensais mais ténues (0,57 e 0,16, respectivamente) do que as observadas em Portugal e no conjunto da Zona Euro.


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