segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tempo de sono diminui com a idade, diz pesquisa

Estudo mostra que adultos mais velhos podem ter uma redução de cerca de vinte minutos de sono durante a noite

Um estudo publicado nesta segunda-feira (1), na revista Sleep, da Academia Norte-Americana de Medicina do Sono, comprova uma queixa muito comum entre as pessoas mais velhas: a redução no tempo do sono.

A pesquisa foi realizada com 110 adultos saudáveis sem problemas de sono, sejam distúrbios ou mesmo reclamações. Desse total, 44 eram jovens (20 a 30 anos), 35 de meia-idade (40 a 55) e 41 eram mais velhos (de 66 a 83 anos).

De acordo com os resultados, durante um período de oito horas noturnas de acompanhamento, o tempo total dormido diminuiu significativamente e progressivamente com a idade. Os adultos mais velhos dormiram cerca de 20 minutos menos do que adultos de meia-idade, que, por sua vez, dormiram, em média, 23 minutos menos do que os adultos mais jovens.

Também foi verificado que o número de vezes em que os voluntários acordaram durante a noite e o tempo em que permaneceram despertos após cada momento em que acordaram tiveram um aumento com a idade.

Os voluntários do estudo também foram submetidos à interrupção do sono profundo por duas noites seguidas. Os três grupos apresentaram como resposta um aumento na sonolência durante o dia e a volta do sono profundo à noite no dia seguinte ao teste.

Com isso, segundo os cientistas, é possível afirmar que o envelhecimento saudável está associado com uma redução no tempo de sono durante a noite sem que isso acarrete no aumento da sonolência durante o dia. Por sua vez, a ruptura experimental, testada no estudo, é o que levaria a um aumento na propensão do sono diurno.

“Os resultados reforçam a tese de que não é normal para as pessoas mais velhas sentir sonolência durante o dia. Não importa se o indivíduo é jovem ou idoso, se ele ou ela sentir sono durante o dia isso significa que não dormiu o suficiente na noite anterior ou que sofre de um distúrbio do sono”, disse Derk-Jan Dijk, professor da Universidade de Surrey, no Reino Unido, um dos autores do estudo.


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