O CEO do HSBC, Michael Geoghegan, confirmou hoje que irá doar a projectos de caridade quatro milhões de libras (4,5 milhões de euros) dos bónus de desempenho referentes ao ano passado.
Os restantes cinco administradores de topo do maior banco europeu não deram, porém, indicações de que tencionam abdicar dos 38 milhões de libras de bónus a que têm colectivamente direito.
O banco britânico anunciou hoje que obteve em 2009 lucros antes de impostos de sete mil milhões de dólares, uma queda de quase 24% em relação a 2008. Já os resultados líquidos subiram 2%, mas ficaram aquém das previsões dos analistas.
Numa declaração escrita, que diz ter feito com “relutância”, Geoghegan anuncia que ele e a mulher têm “anonimamente” apoiado projectos de caridade nas últimas três décadas e que, após a polémica instalada em torno dos bónus dos banqueiros, aceitou que o seu bónus seja pago de “forma diferida ao longo dos próximos três anos e sujeito a condições”.
Nesse contexto, acrescenta, “posso confirmar que, entre hoje e 2013, doarei quatro milhões de libras a obras de caridade”.
Fonte: Jornal de Negócios
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