quarta-feira, 31 de março de 2010

Obama e Sarkozy unidos contra o Irão

Barack Obama e Nicolas Sarkozy mostraram hoje que estão juntos no objectivo de aplicar sanções mais duras ao Irão para evitar o seu desenvolvimento nuclear.

"A porta mantém-se aberta para o caso de os Iranianos optarem por passar por ela", disse Obama numa conferência de imprensa citada pela Bloomberg. "Entretanto teremos forçosamente que aplicar o regime de sanções da ONU", acrescentou.

A conferência de imprensa conjunta aconteceu depois de Obama receber Sarkozy na Casa Branca, num encontro em que os líderes discutiram terrorismo, defesa e também a questão do controlo do sector bancário para evitar crises como a que começou em 2007.

Sarkozy apoiou o presidente norte-americano na questão iraniana e disse que vários outros países da União Europeia também estão de acordo com a imposição de sanções ao país, que insiste em reforçar as suas reservas de urânio para potenciar o seu arsenal nuclear.

"É tempo de tomar decisões. O Irão não pode continuar a sua ‘corrida do mal'", disse o presidente francês.

E apesar de o Teerão afirmar que o armamento nuclear se destina a uso civil, a comunidade internacional continua reticente. A Rússia e a China são os dois países que não concordam com a aplicação de sanções ao Irão, o que está a dificultar as negociações entre as seis potências encarregadas da questão nuclear iraniana (EUA, China, França, Reino Unido, Alemanha e Rússia).

"Já temos unanimidade na comunidade internacional? Ainda não. E é um assunto sobre o qual temos de trabalhar agora", assumiu Obama. "Há países que pensam que quaisquer que sejam as infracções cometidas pelo Irão, os seus interesses comerciais são mais importantes do que os interesses geopolíticos a longo prazo", disse o democrata, referindo-se ao facto de o Irão ser o segundo maior país em reservas de petróleo e gás.

O presidente norte-americano concluiu dizendo que acredita que "podemos ter esta questão resolvida dentro de semanas".

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