sábado, 20 de março de 2010

"Vamos ter uma Primavera chuvosa"

Não é uma pessoa qualquer a dizê-lo. José Manuel da Costa Teso, o meteorologista avisa que a Primavera vai ser chuvosa e mais fria do que a anterior. O calor, esse, só chega mesmo em Junho.

O inverno foi rigoroso e faltou mesmo o "luar de Janeiro",caracterizado pelas noites frias e sol pela manhã, diz José Teso. "Desde Novembro de 2009 até hoje predominou a chuva", afirma. Fenómenos adversos como os mini-tornados, neve nas terras baixas, e o "desconforto térmico", provocado pelas temperaturas baixas foram também uma constante.

Primavera começa hoje às 17:32

O meteorologista antecipa uma Primavera mais chuvosa e menos soleira do que a anterior. "A Primavera tem de ter alguma chuva, para não termos défice de água em Agosto", acrescenta.

Até ao final do mês de a chuva vai predominar ainda, e em Abril, segundo o meteorologista, o tempo vai fazer jus ao provérbio "Abril águas mil".

Em relação Verão, a estação mais quente parece ainda estar longe. "O Verão deverá começar a surgir só mesmo no mês de Junho, avisa Joé Manuel Teso.

"Meteorologistas não são bruxos"

José Manuel Teso apelida-se um "meteorologista jubilado". Há 41 anos que se dedica à meteorologia e diz que não acertou em 100 % das vezes em que previu o tempo. Os meteorologistas não são bruxos, apenas prevêm com base em cálculos matemáticos que muitas vezes "não têm completa precisão". Tudo isto é agravado pelo facto de o tempo ser um factor imprevisível.

José Manuel da Costa Teso é uma cara conhecida da televisão no que toca ao tempo. Apresentou a meteorologia no programa da manhã na RTP 1 e orgulha-se de mesmo fazendo as associações culturais ao estado do tempo nunca ter ultrapassado os dois minutos de rubrica obrigatórios. "Tentava transmitir a informação, aquilo que era interessante ao cidadão, não só em termos de tempo, mas também transmitir-lhe mais alguma coisa de conhecimento. Desde muito novo que gosto de me cultivar e de transmitir essas informações às pessoas.", afirma. Não há Porto sem "Invicta" ou Lisboa sem "a cidade das sete colinas", ou Portalegre sem "José Régio.


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