domingo, 4 de abril de 2010

Extrema-direita avisa selecções para não viajarem para a África do Sul

Um grupo da extrema-direita sul-africana avisou os países que estarão presentes no Mundial2010 de futebol para não enviarem as suas selecções para "uma terra de assassinos", depois do seu líder ter sido morto por trabalhadores negros.

Andre Visagie, membro do movimento Afrikaner Weerstandsbeweging (AWB), disse que a morte de Eugene Terreblanche "é uma declaração de guerra" dos negros contra os brancos na África do Sul.

"Vamos avisar essas nações (presentes no Mundial2010): 'estão a mandar as vossas seleções para uma terra de assassínios'. Não o façam se não tiverem protecção suficiente para elas", disse Visagie.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, apelou à calma, depois "deste terrível acontecimento", pedindo aos "sul-africanos para não permitirem que agentes provocadores possam tirar vantagem desta situação para incentivar ou incendiar o ódio racial".

A polícia sul-africana disse que Terreblanche foi espancado até à morte em casa por dois trabalhadores da sua quinta, alegadamente devido a uma disputa salarial.

O Mundial2010 disputa-se de 11 de Junho a 11 de Julho, com Portugal a disputar o Grupo G, juntamente com o Brasil, a Costa do Marfim e a Coreia do Norte.


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