Os preços do petróleo inverteram e já negoceiam em terreno positivo, sustentados pelos resultados acima do esperado de várias empresas norte-americanas e também pela revisão em alta das estimativas do FMI para o crescimento mundial este ano, o que deixa prever um aumento do consumo de combustível.
O contrato de Junho do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue em ganhar 0,54% em Nova Iorque, para 84,30 dólares por barril.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, avança 1,56%, para 86,12 dólares por barril, depois de ter chegado a negociar abaixo dos 85 dólares.
As cotações do “ouro negro” resvalaram para o vermelho assim que foi divulgado um aumento das reservas norte-americanas de crude na semana passada, quando se esperava uma queda.
No entanto, as previsões do Fundo Monetário Internacional para a economia global e os bons resultados de empresas como a Apple e o Morgan Stanley acabaram por pesar mais na tendência e os preços do petróleo voltaram a terreno positivo.
De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE) apresentados hoje, os “stocks” de crude aumentaram em 1,894 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para uma descida de 750.000 barris.
Por seu lado os inventários da gasolina registaram um aumento bastante superior ao previsto, ao subirem em 3,587 milhões de barris, quando se estimava um acréscimo de 500.000 barris.
Quanto aos “stocks” de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – aumentaram em 2,096 milhões de barris, contra a projecção de uma subida de um milhão de barris.
Fonte: Jornal de Negócios
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