As praças da Europa encerram em terreno positivo, atingindo a maior subida em 17 meses, impulsionadas pela criação de um fundo de 750 mil milhões de euros, que tem como objectivo assegurar as necessidades de financiamento dos países que se encontrem numa situação de entrar em incumprimento. Espanha registou um nível recorde de ganhos nas bolsas europeias.
O índice português, PSI-20 valorizou 10,73% para 7335.33 pontos enquanto que o espanhol IBEX apreciou 14,43% para 1.0351,910 pontos, atingindo uma subida recorde.
O Europe Stoxx 600 avançou 6,1% para 251,75 pontos, a maior subida intradiária desde Dezembro de 2008. Na semana passada o índice europeu teve a maior queda em 18 meses com os crescentes receios de que o défice grego pudesse contagiar os restantes países da Zona Euro.
“A semana passada mostrou que precisamos de medidas dos bancos centrais e que quase recuperámos das perdas da semana passada”, afirmou o estratega do banco Julius Baer em Zurique.
A volatilidade dos mercados a semana passada pressionou o euro para mínimos de 14 meses e levou as “yields” de Portugal e de Espanha a subirem.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) aprovaram uma linha de crédito no valor de 750 mil milhões de euros para conceder aos países que se encontrem numa situação de risco e em vias de entrarem em incumprimento. A este fundo poderão juntar-se contribuições do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Banco Central Europeu (BCE) afirmou que a compra da dívida pública e privada, entre várias outras medidas para conter “as tensões severas” nos mercados.
O índice grego FTSE/ASE20, a par do espanhol e do português, apreciou 10,51% para 881,24 pontos.
O inglês FTSE subiu 5,16% para 5387,42 pontos. O francês CAC avançou 9,66% para 3720,29 pontos. O DAX valorizou 5,30% para 6017,91 pontos. O AEX apreciou 7,33% para 335,24 pontos.
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