Cientistas britânicos descobriram um caminho para o desenvolvimento de uma vacina contra a dengue, uma doença que se manifesta acentuadamente em regiões tropicais, revelou hoje um estudo publicado na revista Science.
Segundo os cientistas do Imperial College de Londres, é o próprio sistema imunológico da pessoa infectada com o vírus que ajuda o microrganismo a infectar as células.
Essa descoberta explicaria por que as pessoas que padecem da doença pela segunda vez têm sintomas mais graves e perigosos que na primeira ocasião.
A dengue é transmitida pela picada de um mosquito e os seus sintomas incluem febre alta, dores nas articulações e vómitos. Em algumas ocasiões, causa febre hemorrágica e morte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência da febre aumentou de forma considerável no último século e 20% da população mundial corre o risco de contrair a doença.
De acordo com a OMS, existem quatro estirpes do vírus e até agora não há uma vacina nem remédios para combater a doença de maneira efectiva.
Os cientistas indicam que quando uma pessoa volta a contrair o vírus, entram em acção os anticorpos desenvolvidos na primeira infecção.
Mas esses anticorpos, em vez de combater o vírus, na realidade ajudam-no a infectar as células. Uma vez identificados, o seu uso deveria ser evitado no desenvolvimento de uma vacina para neutralizar o vírus, assinalam.
Conforme Gabin Screaton, director do Departamento de Medicina do Imperial College, a pesquisa proporcionou algumas chaves indicando o que pode ou não funcionar no combate contra o vírus.
«Esperamos que os resultados da nossa pesquisa aproximem os cientistas da criação de uma vacina efectiva» contra o vírus, acrescentou.
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