As principais praças norte-americanas encerraram em forte alta, animadas pelo anúncio, por parte da UE e do FMI, de um fundo de emergência no valor de 750 mil milhões de euros para conter a crise da dívida soberana e os ataques ao euro.
O índice industrial Dow Jones fechou a ganhar 3,90%, fixando-se nos 10.785,06 pontos. O S&P 500 avançou 4,40% para se estabelecer nos 1.159,73 pontos.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq escalou 4,81% para 2.374,67 pontos.
A General Electric, a Caterpillar e a Walt Disney subiram mais de 5%, liderando os ganhos do Dow Jones. Os barómetros dos títulos da energia e metais industriais também ganharam bastante terreno no S&P 500, animados pelas fortes subidas do petróleo e do cobre.
O crude superou os 76 dólares em Nova Iorque e os 80 dólares em Londres, enquanto o cobre registou a maior valorização das últimas seis semanas.
Do lado negativo esteve a Moody’s, que perdeu 7,8% devido à ameaça de um processo por parte da autoridade reguladora do mercado de capitais, a SEC. Em causa está a desconfiança de que a agência de notação financeira terá prestado informações falsas e erróneas sobre as suas políticas de “rating”.
A Dean Food registou a maior queda do S&P 500, ao mergulhar 27% para 10,72 dólares, depois de anunciar que vai eliminar entre 350 e 400 postos de trabalho, a juntar aos 150 que já cortou este ano.
Barómetro do medo com maior queda de sempre
O VIX, ou “barómetro do medo”, como é conhecido o índice de volatilidade da Bolsa de Opções de Chicago, afundou 26% para 30,35 pontos, tendo chegado a perder 37% - a queda intradiária mais forte da sua existência de duas décadas.
Este índice mede o custo de usar opções como garantia contra quedas no índice Standard & Poor’s 500.
“Isto retira o pânico do mercado”, comentou à Bloomberg um estratega do ING Investment Management, Paul Zemsky. “Esperamos que os investidores se focalizem nos fundamentais da economia norte-americana, que têm sido bastante bons”, acrescentou.
Na semana passada, as bolsas do outro lado do Atlântico caíram 14%, entrando em terreno negativo no acumulado do ano, devido aos receios em torno de um contágio da Grécia a outras economias da Zona Euro e devido também a um colapso no sistema de “trading” das praças americanas.
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