terça-feira, 29 de junho de 2010

Negociação dos títulos do Citigroup suspensa após queda de 17%

Primeiro a empresa que controla o "The Washington Post", depois a Boeing, agora o Citigroup. As autoridades reguladoras das bolsas norte-americanas não têm tido mãos a medir e voltaram uma vez mais a ter de accionar um travão para suspender a negociação de acções depois de o Citigroup afundar 17%.

Este sistema de travão, implementado há duas semanas, é posto em marcha durante cinco minutos quando um título que integra o Standard & Poor’s 500 sobe ou desce mais de 10% num período de cinco minutos ou menos.

Ontem tinha sido a vez da Boeing. A construtora aeronáutica chegou a afundar 44% durante a manhã, numa série de transacções em simultâneo por parte de várias bolsas. No entanto, uma vez que o travão bolsista só funciona a partir das 9h45 da manhã (hora local), a negociação da Boeing não foi suspensa, o que levou depois as autoridades de supervisão a anularem as ordens que tinham sido dadas naquele período de queda.

Mas o Citigroup e a Boeing não foram os únicos casos deste tipo registados este mês. No passado dia 16, os títulos da Washington Post - empresa que controla o jornal com o mesmo nome - dispararam 99% em menos de um segundo, tendo sido também accionada a suspensação das transacções.

Recorde-se que as autoridades reguladoras dos EUA estão a desenvolver um programa que permita evitar uma repetição do “mini-crash” nas bolsas norte-americanas como o que sucedeu a 6 de Maio e que pôs em causa a integridade do sistema de negociação.


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