A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que os princípios básicos da economia da Alemanha no mercado social devem ser seguidos em todo o mundo.
"A falta de regulamentação que conduziu à crise financeira e as suas consequências desastrosas demonstrou a necessidade de fortes princípios de orientação", afirmou Merkel, numa cerimónia em Berlim.
Para defender o modelo económico num mundo globalizado, a Alemanha deve certificar-se de que os "princípios básicos da economia social de mercado serão ancorados em todo o mundo", acrescentou a chanceler alemã.
Na sequência da crise económica, a Alemanha pressionou, insistentemente, para o reforço da regulação dos mercados financeiros.
Apesar do fracasso para alcançar um acordo global para a tributação dos bancos ou instituições financeiras na Cimeira do G-20, no último fim de semana, o governo de Merkel comprometeu-se a implementar uma taxa sobre os bancos alemães.
Merkel falava à margem do 20º aniversário da unificação entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha de Leste, que estabeleceu a economia social de mercado e o marco alemão como moeda de ambos os países e, assim, abriu o caminho para a reunificação, alguns meses mais tarde.
Apesar da mudança repentina de uma Alemanha comunista planificada para uma economia de livre mercado, em 1990, esta unificação ter trazido dificuldades para muitas pessoas e aumentado o desemprego, segundo Merkel, "os resultados desde 1990 mostram que a reunificação da Alemanha foi uma história de sucesso"
A economia da antiga Alemanha Oriental comunista ficou marcada pelo "mais alto nível de ineficiência", mas "a queda do comunismo na Europa Oriental abriu o caminho para a globalização e trouxe novos desafios", considerou Merkel.
A Alemanha tem agora que encontrar o seu caminho para alcançar "um crescimento equilibrado e sustentável para garantir o seu futuro num mundo mais competitivo", rematou a governante.
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