sexta-feira, 4 de junho de 2010

Telefónica pode aumentar de novo oferta sobre a Vivo

A Telefónica poderá voltar a elevar a sua oferta de compra da posição da Portugal Telecom na Vivo, para 7.500 milhões de euros, diz o Citigroup.

Segundo o banco norte-americano, citado pelo “El Economista”, a operadora de telecomunicações espanhola poderá subir uma vez mais a sua oferta, até aos 7.500 milhões de euros, depois de esta semana a ter aumentado em 14% face ao valor inicial, para 6.500 milhões de euros.

O Citigroup chama hoje a atenção, numa nota de “research”, para a hipótese de fusão entre a Vivo e a Telecomunicações de São Paulo (Telesp – que opera a rede fixa da Telefónica no Brasil).

Na opinião do banco, citado pelo jornal espanhol, esta é uma “consequência lógica” da actual guerra de ofertas entre a Telefónica e a operadora liderada por Zeinal Bava. Isto independentemente de quem venha a ser o dono da Vivo, sublinha.

Eventual fusão das redes fixas brasileiras pode valer mais do que Telefónica diz

De acordo com as estimativas do banco, a fusão entre a Vivo e a Telesp poderia gerar um valor real líquido de 7.900 milhões de reais (3.580 milhões de euros) – número acima das projecções de 2.800 milhões de euros apresentadas pela Telefónica.

Recorde-se que numa carta datada de 6 de Maio, a Telefónica apresentou uma oferta de compra da Vivo à PT. Esta oferta foi anunciada pela operadora portuguesa na segunda-feira seguinte (10 de Maio), ao final do dia, que aproveitou para comunicar que a rejeitava.

Na semana passada, ambas as empresas trocaram alguns “galhardetes” entre si, motivados por uma entrevista do CFO da operadora espanhola ao “Financial Times”, em que este aludiu à hipótese de lançamento de uma OPA sobre a PT depois de a operadora portuguesa ter rejeitado a sua oferta de compra da Vivo. A CMVM pediu esclarecimentos e a Telefónica reiterou a possibilidade de lançar uma OPA hostil.

Esta terça-feira, a operadora liderada por César Alierta melhorou a sua oferta para 6.500 milhões de euros, proposta essa que vai ser votada na Assembleia Geral da PT de 30 de Junho próximo.


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