sábado, 24 de julho de 2010

Nuno Ribeiro suspenso dois anos

O corredor Nuno Ribeiro foi suspenso por dois anos, na sequência do controlo antidoping positivo antes da Volta a Portugal de 2009, que viria a ganhar, anunciou hoje a Federação Portuguesa de ciclismo em comunicado.

"A União Velocipédica Portuguesa / Federação Portuguesa de Ciclismo informa que (...) foi proferida Decisão Final pelo Conselho Disciplinar, tendo o corredor sido sancionado com uma suspensão da actividade de 24 meses, e a anulação do resultado obtido na Volta a Portugal de 2009", lê-se na nota.

Nuno Ribeiro, que representava a extinta equipa Liberty Seguros, teve um resultado positivo, por EPO-CERA (eritropoietina de acção prolongada), num controlo fora de competição efectuado a 3 de Agosto, dois dias antes do início da Volta, tal como os seus companheiros de equipa espanhóis Hector Guerra e Isidro Nozal, igualmente suspensos por dois anos e cujos castigos são conhecidos desde Maio.

Tal como os dois ex-colegas de equipa, Nuno Ribeiro deverá ficar inibido de competir até 02 de agosto de 2011.

Além destes, também o espanhol Eladio Jimenez, que corria pelo CC Loulé, foi apanhado nas mlhas do doping durante a prova, numa análise efectuada após a sua vitória na sexta etapa e que acusou a presença de EPO. O corredor de Salamanca, que concluiu a Volta no sexto lugar, acabou por anunciar o abandono da carreira em Desembro, com 33 anos.

Com o anúncio do castigo de Nuno Ribeiro, suspenso preventivamente desde 18 de Setembro, deverão ser finalmente homologados os resultados da Volta do ano passado e definitivamente atribuída a vitória ao espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Tavira), vencedor das edições de 2006 e 2008 e que terminou em segundo no ano passado.
A decisão surge 11 dias antes do início da 72.ª edição da Volta a Portugal, que arranca a 4 de Agosto, em Viseu, e termina a 15, em Lisboa.

Depois de a contra-análise ter confirmado o positivo, em Outubro, o corredor de Sobrado, Valongo, agora com 32 anos e vencedor da Volta a Portugal em 2003, deu uma conferência de imprensa em que afirmou sentir-se "enganado" e disponível para cooperar com a investigação, imputando responsabilidade ao médico que colaborava com a equipa, o colombiano Alberto Beltran.

Nuno Ribeiro é o quarto corredor a perder o triunfo na Volta a Portugal devido a um teste antidoping positivo, depois de Marco Chagas (1979), Joaquim Agostinho (1969 e 1973) e Fernando Mendes (1978).


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