O Governo da Coreia do Norte voltou hoje a ameaçar utilizar o seu poder nuclear numa "guerra santa" contra o exercício militar previsto para domingo, no Mar do Japão, entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul farão quatro dias de manobras aéreas e navais, lideradas pelo porta-aviões nuclear norte-americano George Washington, nas quais participarão cerca de vinte navios de guerra, 200 caças de combate e 8.000 militares.
Apesar de Washington insistir no caráter defensivo das manobras, Washington e Seul confessaram que o objetivo destes exercícios militares é de enviar uma "mensagem de dissuasão" ao regime norte-coreano, depois do afundamento em março do navio sul-coreano "Cheonan", que causou 46 mortes.
As manobras foram planeadas depois de uma investigação internacional realizada por Seul concluir, em maio, que esse naufrágio -- ocorrido nas proximidades da fronteira marítima entre as duas Coreias -- foi obra de um ataque norte-coreano.
O naufrágio do "Cheonan" agravou as tensões na península coreana e o Governo norte-coreano voltou a fazer duras ameaças contra a realização das manobras mifesa dos Estados Unidos, Hilary Clinton e Robert Gates, respetivamente, sendo considerado um outro aviso para a Coreia do Norte.
In' SIC
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