Investidores aproveitaram quedas recentes para regressarem ao mercado accionista, apesar dos dados económicos divulgados confirmarem o cenário de abrandamento económico.
As bolsas norte-americanas fecharam o dia em alta, recuperando das quedas iniciais, com os investidores a aproveitarem as quedas das últimas quatro sessões para regressarem ao mercado accionista.
O Dow Jones subiu 0,2% para 10.060,06 pontos, o Nasdaq avançou 0,84% para 2.141,54 pontos e o S&P 500 valorizou 0,33% para os 1.055,33 pontos.
No arranque da sessão o sentimento era negativo, depois de terem sido divulgados novos dados que confirmam o cenário de abrandamento da maior economia do mundo. As encomendas de bens duradouros, produzidos nos Estados Unidos, aumentaram menos do que esperado em Julho. Já a venda de casas novas nos Estados Unidos caiu, inesperadamente, durante o mês de Julho para o nível mais baixo de sempre.
Analistas contactados pela Bloomberg justificam a recuperação das acções com a expectativa que a queda registada nas últimas quatro sessões já reflectem este cenário de menor crescimento na economia norte-americana.
Em Agosto o S&P 500 desce mais de 4%, o que fez baixar a avaliação das cotadas em relação à estimativa de resultados para 12,6 vezes, perto de um mínimo de Março de 2009.
No mercado cambial o euro negoceia em alta e impulsiona a cotação das matérias-primas, com o petróleo a valorizar mais de 1% em Londres e Nova Iorque. No mercado de dívida a "yield" das obrigações dos Estados Unidos inverteram a tendência de descida e estão agora em alta, mostrando uma menor atracção dos investidores por activos de menor risco.
A Home Depot registou a maior subida entre as acções do Dow Jones, com uma valorização de 1,98% para 28,33 dólares. A Pfizer e a Kraft, empresas também mais dependentes do andamento da economia, fecharam o dia a subir mais de 1%.
In' Jornal de Negócios
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