A CMVM tornou hoje público um comunicado em que solicita que esses elementos “se abstenham de realizar quaisquer transacções que tenham por objecto ou activo subjacente as acções da sociedade visada, enquanto o conselho de administração não tomar publicamente uma posição sobre a oferta”.
O Montepio lançou uma OPA(oferta pública de aquisição) sobre o Finibanco, uma oferta amigável que teve previamente a garantia de venda por parte do grupo controlador, pertencente à família Costa Leite. Depois da OPA o conselho de administração do Finibanco, liderado por Humberto Costa Leite, tem oito dias para se pronunciar sobre as condições da oferta, dizendo o que acha do preço de 1,95 euros por cada acção.
Mas antes de se pronunciar, a família Costa Leite comprou acções do Finibanco, em bolsa, através de uma sociedade que controla, comprando 347.799 acções ao preço médio de 1,896 euros, acima do valor da OPA.
A recomendação visa “reforçar a transparência e credibilidade do mercado, prevenindo o risco de realização de transacções com informação assimétrica”, diz a CMVM.
O Montepio já fez o anúncio preliminar para o lançamento da OPA sobre o_Finibanco, tendo condicionado à compra a obtenção de 75% do capital do banco da família Costa Leite. Tendo este grupo controlar cerca de 63%, o Montepio acredita no sucesso da operação. Tomás Correia garantiu, anteontem, que a família Costa Leite foi o único accionista contactado antes da OPA.
Fonte: Jornal de Negócios
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