Prémio Nobel da Economia junta-se a Krugman nas suas críticas à austeridade dos governos europeus.
Outra voz contrária à austeridade dos governos europeus. O prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz (na foto), numa conferência em Budapeste, junta-se a Paul Krugman na crítica aos planos de austeridade que estão a ser levados a cabo nos Estados europeus.
Segundo a Bloomberg, citando declarações de Stiglitz numa conferência em Budapeste, se a França, o Reino Unido e a Alemanha prosseguirem com a contenção da dívida pública, “haverá consequências sistémicas por toda a Europa”. Isto é, poderá resvalar para uma “nova recessão”.
Os países europeus têm vindo a implantar planos de austeridade nas contas públicas, de forma a conterem os défices estatais, depois da deterioração da confiança na moeda única decorrente dos apuros na Grécia.
A meta é manter os défices abaixo dos 3% do PIB, de acordo com o pacto de Estabilidade e Crescimento, mas discutem-se inclusivamente medidas punitivas para os países que não cumpram estes objectivos.
O também professor de Economia na Universidade de Columbia em Nova Iorque foi claro nas suas declarações: “As provas são concludentes: o crescimento nos Estados Unidos e na Europa estará significativamente abaixo do seu potencial, muito abaixo dos níveis necessários para fazer descer o desemprego”.
Stiglitz junta-se assim a Paul Krugman, também ele laureado com um Prémio Nobel da Economia, que ainda ontem na sua crónica no “The New York Times” criticou veementemente as políticas de austeridade e de contenção de custos como forma de combater a crise.
In' Jornal de Negócios
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