terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ouro atinge recorde de fecho nos 1.259 dólares

As cotações do ouro atingiram um máximo histórico de ouro, numa sessão em que o metal precioso reforça o seu estatuto de valor-refúgio.

A queda dos mercados bolsistas e a desvalorização da moeda norte-americana face ao euro – o que torna mais atractivas para investimento as matérias-primas denominadas em dólares - deram, uma vez mais, o mote. Os nervosos investidores preferem virar-se para o metal amarelo em tempos de incerteza e isso levou o ouro a atingir um recorde de fecho na sessão de hoje.

O metal precioso para entrega em Dezembro encerrou nos 1.259,30 dólares por onça no mercado nova-iorquino, naquele que foi o seu recorde de fecho. O máximo histórico intradiário está nos 1.265,30 dólares e foi atingido a 21 de Junho.

O anterior máximo de fecho tinha sido marcado a 18 de Junho, nos 1.258,30 dólares.

Desde o início do ano, o ouro acumula um ganho de 15% e este é o 10º ano consecutivo de valorização do metal precioso.

O movimento de queda das bolsas asiáticas, americanas e europeias, que estão a ser penalizadas pelo intensificar de receios em torno do crescimento da economia global, acabou por ser benéfico para o metal amarelo, bem como a depreciação da nota verde face à moeda única da Zona Euro.

A banca esteve hoje sob grande pressão, com os investidores a recearem que a crise da dívida soberana ainda esteja longe do fim.

Além disso, o dólar caiu 1,4% face ao euro depois de um grupo industrial ter dito que os 10 maiores bancos alemães poderão precisar de capital adicional para cumprirem as novas regulações.

Esta situação de instabilidade costuma direccionar os investidores para activos como as matérias-primas, sendo o ouro um dos típicos valores-refúgio. A manter-se esta volatilidade nos mercados, será de esperar que o metal amarelo continue a ganhar terreno.

"O ouro voltou a estar em voga com a fraqueza das bolsas", comentou à Bloomberg um estratega da Lind-Waldok, Adam Klopfenstein. "As pessoas querem proteger-se de uma queda nos mercados accionistas e estamos a observar muito interesse no ouro", acrescentou.


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