terça-feira, 30 de novembro de 2010

Chávez quer demissão de Hillary Clinton



O presidente da Venezuela felicitou a "coragem" do Wikileaks por divulgar documentos secretos dos Estados Unidos e instou a secretária de Estado norte-americana a demitir-se.

"Devia demitir-se, senhora, é o mínimo (que pode fazer), demitir-se e todo esse enredo de espiões e delinquentes que há no Departamento de Estado", disse o chefe de Estado venezuelano.

O presidente da Venezuela explicou que Washington deve "responder ao mundo e não começar a atacar" e que está descoberta a maneira como gere a sua política externa. "O império ficou nu, não sei o que farão os Estados Unidos", prosseguiu. No seu entender, os EUA faltam ao respeito "até aos seus aliados" e "mandam espiar até os dados biométricos, até a Organização das Nações Unidas".

Chavez comentou ainda o conteúdo dos últimos documentos revelados pelo Wikileaks, como "o imenso esforço dos Estados Unidos para tentar isolar o governo da Venezuela" e a alegada investigação à saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.

Hugo Chávez felicitou a equipa do Wikileaks "pela sua coragem" em divulgar os documentos sobretudo o seu fundador, Julian Assange, que estará a ser perseguido pela Interpol.

O presidente venezuelano pediu "uma forte resposta ética" à política externa norte-americana e às intenções dos Estados Unidos de acabar com governos como o venezuelano. Apelou ainda à união dos países membros da União de Nações da América do Sul (Unasul) e da Aliança para os povos da Nossa América (Alva) para acelerar uma aliança estratégica com aliados na Europa e África.

Os últimos documentos diplomáticos dos Estados Unidos, divulgados pelo portal Wikileaks, dão conta que Washington teria tentado isolar o presidente venezuelano Hugo Chávez do resto da América Latina, noticiou a imprensa venezuelana.

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