segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

18,5% dos portugueses estavam em risco de pobreza em 2008

Mais de 1,9 milhões de portugueses encontravam-se em risco de pobreza, em 2008. O que corresponde a 18,5% da população. Portugal é o décimo país da União Europeia com o índice mais elevado.

O Eurostat publicou um estudo onde revela quais os níveis de pobreza e exclusão social, com os números a reportarem-se a 2008.

Portugal tinha 1,96 milhões de pessoas em risco de pobreza, já considerando o pagamento de apoios sociais. Este número representa 18,5% da população, e corresponde ao 10º país entre os 27 membros da União Europeia.

A média da região era de 16,5%, em 2008, com os valores a variarem entre 25,6% na Letónia e 9% na República Checa. Isto no indicador de risco de pobreza. No total da União Europeia existiam na altura mais de 81 milhões de pessoas com este risco.

O Eurostat analisou ainda a população que tem privações materiais relevantes, como não serem capazes de pagar as suas contas, manter as suas casas aquecidas de forma adequada, ter um carro ou um telefone. Nestas condições encontrava-se 8,5% da população da União Europeia, em 2008.

Em Portugal 9,7% das pessoas tinham estas carências, o que representa a 1,02 milhões de pessoas. E corresponde ao 11º país entre os 27.

Neste indicador, as percentagens variam entre 41,2%, no caso da Bulgária, e os 0,7% do Luxemburgo. Ao todo eram mais de 41,5 milhões de pessoas.

Por fim, o Eurostat analisou ainda casos em que os adultos, de um agregado familiar, trabalharam menos de 20% do seu potencial de trabalho no ano anterior. No caso de Portugal, 6,3% da população, ou seja, cerca de 517 mil pessoas, encontravam-se nesta situação. Este valor percentual corresponde ao 19º entre os 27 estados-membros.

Estes números reportam-se a 2008, ano em que a crise financeira assolou os mercados e provocou uma crise mundial. Um cenário que levou ao aumento da taxa de desemprego um pouco por todo o mundo e à deterioração das condições sociais para muitas famílias. O que aponta para uma deterioração destes números. Valores que só deverão ser conhecidos daqui a uns anos.


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