quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bolsa do Egipto esteve interrompida e afunda mais de 10% no final do dia

Acções do país africano caíram para níveis mínimos de Julho de 2009 com o terceiro dia de protestos por um país mais democrático.

A sessão da bolsa do Egipto abriu e apenas 15 minutos depois as acções já tinham caído 6,2%. As tensões políticas sentidas no país estavam a preocupar os investidores, razão que levou à interrupção temporária das negociações.

No entanto, nem este intervalo acalmou os ânimos. Ao voltar ao activo, o EGX-30 não recuperou e fechou o dia a afundar 10,52% para os 5.646,50 pontos, uma queda que não registava desde 7 de Outubro de 2008, de acordo com os dados agregados pela Bloomberg.

O índice egípcio chegou a cair aos 5.628,33 pontos, descendo ao valor mais baixo desde 16 de Julho de 2009. Ontem, também já tinha depreciado 6,14%, um movimento que também foi acompanhado nos mercados cambiais. A libra egípcia atingiu hoje um mínimo de seis anos contra o dólar norte-americano.

O Egipto tem vindo a sentir protestos devido a uma luta por uma nação mais democrática. Hoje foi o terceiro dia de movimentações que se seguem “à revolução do Jasmin", que ocorreu na Tunísia e que levou à fuga do presidente tunisino. O “Le Fígaro” conta que as forças de ordem do país foram enviadas massivamente para o centro da capital, Cairo, para acalmar a contestação popular.


O “Wall Street Journal” escreve que o custo de protecção contra o cumprimento da dívida do país aumentou. Os “credit-default swap” alargaram-se para 3,9 pontos percentuais, 0,31 pontos percentuais a mais do que no fecho do dia de ontem. Um valor muito superior aos 2,4 pontos percentuais exigidos antes da crise na Tunísia.

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