A partir de hoje o grupo italiano Fiat divide-se em duas entidades distintas e com estratégias separadas, uma nova estrutura que reagrupa as actividades automóveis e a Fiat Industrial que abrange os restantes negócios do grupo.
De acordo com a agência France Presse, a nova Fiat inclui o braço automóvel do grupo (Fiat, Lancia, Alfa Romeo), as marcas de luxo Ferrari e Maserati, as actividades da Fiat Powertrain (fabricante de motores), assim como a sua participação na marca norte-americano Chrysler (onde a Fiat detém actualmente 20 por cento do capital social, uma valor que deve ascender em breve a 35 por cento).
Esta nova entidade terá cerca de 130 mil trabalhadores e 119 fábricas. Do ponto de vista financeiro, as receitas da "nova" Fiat deverão ultrapassar 32 mil milhões de euros este ano e dobrar para os 64 mil milhões em 2014.
Já a Fiat Industrial reúne as actividades não relacionadas com o ramo automóvel do grupo: CNH (máquinas agrícolas e de construção), Iveco (camiões e autocarros), assim como o fabrico de motores de veículos industriais e de barcos.
Esta sociedade será presidida pelo director geral da Fiat, Sergio Marchione. No plano operacional, será gerida pelo director geral da CNH, Harold Boyanovsky, e pelo responsável da Iveco, Alfredo Altavilla.
A Fiat Industrial terá cerca de 61 mil trabalhadores e 69 unidades industriais. A partir de 3 de Janeiro será cotada na Bolsa de Milão.
O volume de negócios da Fiat Industrial deverá atingir mais de 19 mil milhões de euros em 2010, que deverá aumentar para 29 mil milhões de euros em 2014.
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